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Um artigo na Bloomberg no final de junho mostrou que não estamos sozinhos. Além de grandes nomes, a Harvard University, a universidade mais rica e emblemática do mundo, anunciou que estava investindo em dois dos fundos da IMF Bentham, um focado em Estados Unidos e outro no resto do mundo.
Esses fundos são grandes (US$ 500 milhões cada) e o investimento mínimo é de US$ 25 milhões. Assim, definitivamente não é para o pequeno investidor – além de enormes custos de due diligence, investimentos como esse levam anos para chegar a sua maturação e entregar os resultados esperados.
Felizmente, para o pequeno investidor, há uma saída, que talvez seja até mais lucrativa: investir na IMF diretamente, já que suas ações são listadas na Bolsa de Valores da Austrália (ASX).
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Já escrevi sobre a IMF em um post no blog da L2 (leia aqui) no final de abril, depois que compramos uma fatia da empresa, mas vale a pena revisitar a tese.
A IMF é uma empresa que provê recursos a pessoas físicas ou jurídicas que não têm condições de arcar com os custos de um processo judicial e conseguir justiça. Se o processo tiver sucesso, a ela recupera os custos e ganha mais um percentual de prêmio por correr risco.
Desde 2016, a empresa começou a levantar fundos de investimento e usar os recursos para financiar os litígios, o que possibilitou a ela diminuir os riscos que corria, já que antes financiava os casos exclusivamente com dinheiro do próprio balanço.
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Recentemente, ela fechou a captação dos fundos 4 e 5, cada um com US$ 500 milhões de patrimônio, e tem a opção de dobrar seu tamanho após o capital inicial ter sido empregado. Ela conta com 50 especialistas em litígio e um processo rigoroso de análise e seleção dos investimentos.
De cada 100 casos que são levados ao seu comitê de investimentos, apenas 4 ou 5 seguem em frente. O critério e rigor são refletidos na taxa de retorno que eles alcançam: acima de 90% de sucesso nos casos em que se envolvem.
Existem alguns gatilhos de curto-prazo para as ações da companhia, como duas causas, cujas decisões são iminentes e a chance de ganharem é razoável, e o estabelecimento de uma sucursal na Europa, o que abriria caminho para um crescimento mais acelerado, seja de forma orgânica ou por meio de aquisição. E capital para isso ela têm.
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A IMF vale hoje na Bolsa pouco mais de 600 milhões de dólares australianos (AUD) e tem cerca de AUD 200 milhões em caixa.
As ações já se valorizaram bem desde que investimos e publicamos no website nossa tese de investimentos, contudo ainda vejo um potencial enorme para valorização.
Além do mais, essa tese de investimento, assim como a de urânio, não depende de Trump, guerra comercial, taxa de juros ou ritmo de crescimento. Gostamos dela justamente por ela ser totalmente descorrelacionada com o mercado e apresentar alto potencial de alta.
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Esse investimento está disponível para pessoas físicas brasileiras que tenham conta no exterior. Não é necessário ter uma conta em uma corretora na Austrália, basta uma conta nos EUA e é bem provável que o investidor já possa acessar ações no mundo inteiro.
Para abrir uma conta em uma corretora fora do país, basta preencher os formulários e enviar uma cópia da identidade e um comprovante de endereço – não poderia ser mais fácil.
Disclaimer: Esse texto reflete a opinião do autor e não constitui uma sugestão, recomendação, indicação e/ou aconselhamento de investimento. Nenhuma decisão de investimento deve ser tomada com base nas informações ora apresentadas, cabendo unicamente ao investidor a responsabilidade sobre qualquer decisão que venha a tomar.
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O autor detém o ativo mencionado em sua carteira proprietária e/ou na de clientes sob sua gestão remunerada.