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Recente pesquisa do SPC Brasil e CNDL trouxe à tona um retrato da situação financeira dos brasileiros que moram sozinhos, e os números não são bons: 66% deles não fazem um controle efetivo de seus gastos e 25% estão atualmente no vermelho, com uma dívida média de R$ 1.500.
Acredito que isto seja um reflexo da falta de planejamento para morar sozinho, já que a grande maioria dos entrevistados (79%) não se planejou. Infelizmente muitos tomam a atitude por impulso, sem considerar a responsabilidade financeira que está por trás. Confira orientações neste meu vídeo no canal Dinheiro à Vista.
A pesquisa ainda mostra que boa parte dos que não controlam os gastos (33%) não dão importância ao controle de orçamento e 27% deles alegam não ter hábito e disciplina para fazer este controle. Estes números são preocupantes, afinal como é possível administrar bem as finanças sem ao menos olhar para elas?
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Muitos têm dificuldades em fazer um orçamento financeiro porque seguem um modelo já ultrapassado, que é o Ganhos – Gastos = Lucro/Prejuízo. Nessa conta, falta a poupança para imprevistos e para os objetivos de curto, médio e longo prazo. E o ideal é fechar todos os meses “no azul”, sem ter prejuízo de forma alguma.
Portanto o cálculo deve ser Ganhos – Sonhos – Gastos. Assim a pessoa poupa todos os meses e readequar seu padrão de vida. No caso de quem mora sozinho, é importante considerar reduções de custos para viver de forma sustentável. Se estiver endividado, essa necessidade é maior ainda.
É muito importante conhecer seus números, seus ganhos e gastos, para então fazer ajustes que o possibilitem poupar para quitar as dívidas em atraso. Veja, não se trata de números e sim de hábitos. Pedir descontos, reduzir pacotes e eliminar compras supérfluas são os principais comportamentos que facilitam a saída do vermelho.
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Para quase metade dos entrevistados (49%), um dos principais motivos para extrapolar o orçamento é não tem com quem dividir as despesas. Por isso controlar os números e ter bons comportamentos é fundamental para quem mora sozinho.
É muito importante também ter uma reserva financeira para imprevistos. Para tanto, é preciso conhecer todos os gastos e poupar até conquistar uma quantia que lhe permita manter seu padrão de vida, por pelo menos alguns meses, caso perca o seu ganho mensal.