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Nas redes sociais, nos noticiários e até mesmo dentro de casa, o assunto mais falado ultimamente é sobre a crise em que o país se encontra. É claro, não dá para ignorar, vivemos um momento delicado, de instabilidade e incertezas, no entanto, essa talvez seja a hora mais apropriada para resgatar os sonhos, principalmente das crianças, aproveitando que o dia 12 de outubro está chegando.
Quem tem crianças na família sabe a ansiedade que ficam, não só pelos presentes, mas pela diversão que representa essa data. Para elas, é um dia sem aulas, só de brincadeiras, comer coisas diferentes e a expectativa para saberem o que vão ganhar. E é isso que os adultos precisam reforçar cada vez mais, mostrar que o que realmente importa são os momentos bons e alegres que passamos ao lado de quem gostamos e não o consumo em si.
Os pequenos se espelham muito nos pais/responsáveis, por isso, é importante que se tenha bons hábitos dentro de casa, principalmente os relacionados às finanças, pois, se aprenderem hoje a priorizar objetivos e respeitar o padrão de vida, no futuro, saberão lidar melhor com as situações, por piores que estejam, como por exemplo, a crise pela qual passamos atualmente.
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Então, meu convite é para que as famílias utilizem o Dia das Crianças como um marco de mudanças no comportamento financeiro. Deem esse bom exemplo e estimulem elas a estabelecerem sonhos – de curto (até um mês), de médio (de um a seis meses) e longo prazos (de seis meses a um ano), afinal de contas, são eles que nos movem e que nos dão força, especialmente em momentos difíceis.
Isso tudo não quer dizer que devam deixar de lado o presente; as crianças esperam ganhar algo que estão “paquerando” já há um tempo e é legal poder realizar um desses desejos. Basta ter uma conversa franca, buscando saber quais são essas vontades, pesquisando preços, analisando bem o orçamento e vendo se cabe no bolso.
Caso dê tranquilamente para comprar, opte por pagar à vista, conseguindo algum desconto. Se precisar parcelar, preste bem atenção a outras parcelas já feitas, para ver se o acúmulo não comprometerá as finanças. Com planejamento e educação financeira, é possível passar por essa e outras datas só levando boas memórias, e não dívidas.
