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Com reajuste de 4,6%, o novo mínimo foi fixado em R$ 998 para 2019. O decreto assinado pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, nessa segunda-feira (01), foi publicado em edição extra do “Diário Oficial da União”.
O esperado era que esse valor chegasse a R$ 1.006, de acordo com as projeções, e deve recuperar as perdas inflacionárias, que deve ficar em 3,69% pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Por isso é hora de rever os gastos para que o novo valor se adeque ao orçamento familiar. Isso porque sabemos que a inflação real, ou seja, aquela que o trabalhador sente no bolso na hora de fazer compras no supermercado sempre é maior do que as observadas pelos institutos.
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Para quem se encontra em situação difícil, essa pode ser a oportunidade de sair das dívidas e colocar as finanças em dia, mesmo que esse aumento não seja significativo. Lembrando que o fato de ganhar um pouco mais não é um sinal para gastar em supérfluos, mas sim uma grande oportunidade para poupar para os sonhos de curto, médio e longo prazo.
A grande saída é reduzir os gastos e reduzir o padrão de vida. Mesmo que esse valor seja baixo e possa parecer um pouco difícil pensar em mais economias nesse momento, podemos buscar realizações pessoais no futuro, iniciando uma poupança, por exemplo.
Por outro lado, sabemos que muitos aguardam esses aumentos ansiosamente para justamente cobrir desequilíbrios financeiros e é aí onde mora o perigo, já que eles não virão todos os meses.
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Se fizermos uma conta rápida, esse novo aumento será de R$ 44, o que representa R$ 528 em um ano, sem considerarmos o 13º salário e as férias, portanto se há o foco de poupar essa deve ser a prioridade, já que os juros estarão contando a seu favor durante esses 12 meses.
Mesmo assim, a realidade é bem diferente. Ainda são mais de 60 milhões de inadimplentes, o que torna o hábito de poupar praticamente impossível, nesse caso é preciso traçar uma estratégia para que esses valores sejam prioridade dentro do orçamento.
É preciso saber exatamente o quanto entra e o quanto sai mensalmente do bolso, assim você saberá o quanto poderá gastar mensalmente sem ficar no vermelho, definindo também como irá utilizar esse dinheiro.
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Em outro aspecto, alguns sonhos e objetivos demandam mais tempo e financiamentos nesses casos se fazem necessários, porém é importante avaliar se essas parcelas irão caber no orçamento de fato, sem esquecer também de todo o restante das despesas.
Portanto nunca é demais frisar que um diagnóstico da sua situação financeira é primordial, assim você evita utilizar esse “extra” com compras por impulso.
Para isso relacione todas as suas despesas, fixas e variáveis, assim descobre-se qual será o real comprometimento dos ganhos versus as dívidas. Em seguida, você poderá saber para onde está indo cada centavo do seu orçamento, verificando quais são os gastos supérfluos que podem ser eliminados.
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Verifique se está endividado, ou seja, se já tem mais despesas do que seu bolso suporta e mesmo que esteja no azul certifique-se de que poderá pagar as compras pretendidas e some também os gastos extras como escola das crianças e outros valores que sempre aparecem ao longo do ano como aniversários e datas comemorativas.
Por outro lado, há muitos também que não se encontram endividados. Para esses, que estão numa situação mais confortável financeiramente, mas que ainda não têm o hábito de poupar, pode aproveitar esse aumento para iniciar uma reserva e mantê-la.
Já para os investidores, essa é uma grande chance para potencializar esse investimento ou até mesmo planejar mais um passo em direção à independência financeira, podendo investir, por exemplo, numa previdência privada.
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