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O South by Southwest (SXSW) é considerado, não à toa, uma vitrine global de criatividade, inovação e de tendências que moldam o futuro – que já se impõe no presente. O evento oferece experiências únicas para cada pessoa que participa. Entre painéis e encontros, destacam-se insights poderosos que desafiam e transformam a forma como as empresas se comunicam e inovam.
A tecnologia está em constante evolução, avançando a passos largos, e observar o que especialistas como a futurista Amy Webb ou empresas visionárias como a Colossal Company estão antecipando para o futuro desperta uma ansiedade. O evento convida a refletir sobre as possíveis aplicações e implicações dessas inovações nos negócios, no comportamento humano, na vida cotidiana e no mundo em geral.
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A inteligência artificial, por exemplo, permanece como um dos temas mais debatidos, reafirmando sua relevância e impacto em nosso tempo. Um dos insights mais profundos que emergem dessas discussões é que a verdadeira inovação tecnológica só acontece quando a tecnologia é usada para aprimorar a experiência humana. Não se trata apenas de criar ferramentas sofisticadas, mas de tornar essas inovações acessíveis, conectando pessoas, empoderando indivíduos e proporcionando experiências ricas e significativas.
Na sessão de Esther Perel algumas reflexões foram bem marcantes. Segundo a psicoterapeuta belga-americana, vivemos em um mundo onde a tecnologia dá a ilusão de conveniência e controle, mas as relações humanas são por natureza cheias de incertezas e imperfeições. Essa convicção nos provoca a refletir sobre os limites da tecnologia e a importância de preservar a essência das conexões humanas.
Frederick G. Pferdt, convidado de Esther no painel, complementou essa visão ao falar sobre imaginarmos o futuro que queremos. Ele ressaltou que é hora de pararmos de falar sobre “o futuro” de forma abstrata e começarmos a falar sobre “nosso futuro”. Essa sutileza nos coloca em ação, assumindo a corresponsabilidade de criar o futuro que desejamos.
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Outro tema que ocupa um papel central nas discussões é o uso ético da inteligência artificial. A privacidade dos usuários, a transparência nos algoritmos e o impacto no comportamento humano são questões que demandam atenção.
Empresas que se posicionam de maneira responsável frente a esses desafios têm a oportunidade de se destacarem em um cenário de rápidas transformações. Não se trata apenas de impulsionar o crescimento dos negócios, mas também de contribuir para uma sociedade melhor.
A inovação deixou de ser uma escolha para se tornar uma necessidade. As empresas que souberem utilizar a tecnologia de forma humanizada, ética e criativa, mantendo um foco claro nos seus clientes, estarão mais preparadas para prosperar no futuro.
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*Caroline Namora é Diretora de Marketing da XP Inc, onde trabalha há seis anos. Com quase 20 anos de experiência na área de Marketing, Namora construiu sua carreira no mercado financeiro, tendo atuado no Itaú Unibanco como Gerente de Publicidade, redes sociais e conteúdo. É graduada em Publicidade e Propaganda com ênfase em Marketing pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e pós-graduada em Gestão de Negócios pela ESPM.