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A Assessoria de Investimentos é uma atividade profissional muito nova no Brasil e um dos mais importantes cases recentes de empreendedorismo em nosso país. Acho que nem mesmo seu idealizador, Guilherme Benchimol, imaginava a disrupção que a fundação da XP, em 2001, causaria no mercado financeiro do Brasil.
Ampliando mais um pouco a análise de cenário, observamos ao longo desses 23 anos o modo como as redes sociais, internet e novas mídias modificaram completamente a maneira de como os entes econômicos interagem entre si.
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Sou um assessor de investimento e, diante da reflexão anterior, percebo uma necessidade enorme de reinvenção por parte desse novo profissional, para adaptar-se a um mercado financeiro muito mais competitivo, inovador e com clientes cada vez mais exigentes.
O ponto central, em minha opinião, é que, a partir de algum momento, o sucesso do assessor, que é um profissional com perfil eminentemente comercial, vai exigir dele uma habilidade diferente da que o conduziu para aquele êxito atual. Em outras palavras, as causas do sucesso no futuro, certamente, não serão as mesmas que o levaram ao sucesso de até então.
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As novas habilidades e desafios seriam as de um empreendedor e um gestor, ou seja, liderar um time e cuidar de pessoas. Gosto da tese de ter sócios, se juntar com gente melhor do que você, com cultura e objetivos alinhados, mas com habilidades diferentes para minimizar os riscos nas tomadas de decisões e mantendo sempre o foco na melhoria da experiência do cliente.