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Todos viram as notícias sobre a possibilidade de pedir o adiamento das parcelas de financiamentos de imóveis e automóveis, na esteira das medidas para aliviar o impacto econômico do coronavírus.
No entanto, a dívida que mais incomoda os brasileiros tem outro nome: cartão de crédito. Historicamente, ela sempre foi a principal vilã dos orçamentos domésticos.
Segundo pesquisa da CNC, 78% das famílias endividadas possuem dívidas no cartão de crédito – e o total de famílias endividadas no Brasil é de 65%.
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Ainda assim, a fatura do cartão de crédito ficou de fora da lista das medidas anunciadas pela Febraban e pelos bancos.
De acordo com o anúncio, os cinco maiores bancos do país (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú e Santander) vão prorrogar por até 60 dias o prazo de vencimento de dívidas de pessoas físicas, além de micro e pequenas empresas.
Em um primeiro momento, vi muita gente preocupada – e depois, frustrada – por não conseguir a prorrogação.
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Com a crise, uma pesquisa realizada pela FSB mostrou que um em cada quatro trabalhadores já sentiram uma diminuição de renda – tendência que só deve crescer neste momento.
A recomendação para quem não consegue arcar com a fatura do cartão de crédito é, em primeiro lugar, tentar refinanciar a dívida.
Buscar um empréstimo pessoal (seja no seu banco ou em uma outra instituição financeira, como uma fintech) é uma forma de ficar com uma dívida mais barata – atualmente, os juros médios do cartão de crédito estão em 322% ao ano, segundo dados do Banco Central.
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Caso não consiga um empréstimo, é melhor parcelar a fatura do cartão do que pagar apenas o valor mínimo – esta última opção costuma ser, de longe, a mais cara.
Para quem estiver nessa situação, é essencial cortar o máximo possível de gastos e adiar grandes decisões financeiras.