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Em nossa jornada pela vida, milhares de coisas se oferecerão como atalhos à felicidade e prazer. Muitas dessas coisas causam grande prejuízo ao bolso: roupas de grifes, carros, restaurantes, festas, futilidades em geral, etc.
De fato, consumir é muito bom. Necessário até, tanto para a subsistência do corpo quanto para o lazer. Mas como saber a medida certa?
A medida certa depende de cada pessoa, sobretudo da renda disponível de cada um. O mais importante, no entanto, é notar que seja qual for sua renda, há coisas que você pode fazer para diminuir o impacto dos gastos sobre o seu bolso, sem que isso afete sua satisfação e autoestima.
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Sigmun Freud já dizia: “É impossível escapar à impressão de que as pessoas normalmente usam falsos padrões de medição – que buscam poder, sucesso e riqueza para si e os admiram em outros – e que eles subestimam o que é de verdadeiro valor da vida.”
Os maiores pensadores da história já afirmaram o mesmo: damos excessivo valor ao que o dinheiro proporciona e nos esquecemos de aproveitar coisas simples, que não dependem de dinheiro algum. Veja Platão: “A maior riqueza é viver contente com pouco”. E Schopenhauer: “A nossa felicidade depende mais do que temos nas nossas cabeças, do que nos nossos bolsos.”
Tome uns instantes do seu dia e pergunte-se: meu estilo de vida é condizente com minha situação financeira? Posso substituir prazeres que custam caro por outros que me dão o mesmo nível de satisfação e não custam nada?
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Uma sugestão que damos em palestras e a pessoas que buscam orientação financeira é organizar o “Dia do gasto zero”. O nome “zero” é simbólico, pois é muito difícil gastar absolutamente nada. Mas o importante é exercitar a capacidade de ter prazeres gastando o mínimo, ou quase nada. Substitua o cinema por uma caminhada no parque com uma pessoa querida, o restaurante por visitar um familiar que há tempos não vê, substitua a compra de presentes por fazer um favor sincero a alguém que precise.
E quando tiver realizado cada um desses atos, perceba a importância disso: você acaba de reforçar laços afetivos verdadeiros sem gastar um tostão. Quanto mais fazemos isso, mais percebemos que não é difícil se distanciar da compulsão pelo consumo, basta tentar.
Esse é o 2º mandamento do Planejamento Financeiro: “Redescobrir e cultivar os valores reais e simples da vida”. Quanto mais se tenta, mais fácil fica. O bolso agradece, e a alma também.