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O InfoMoney está cheio de novidades e uma delas é esse espaço especialmente dedicado aos fundos de investimento imobiliário. Neste novo blog vamos tratar do assunto de forma ampla, buscando abordar os vários ângulos desse mercado.
Quando um investidor compra cotas de um fundo imobiliário está movimentando uma enorme engrenagem que tem origem nos ativos reais, (os imóveis que pessoas e empresas demandam), move incorporadora e securitizadoras, passa pelos fundos e gestores, em seguida pelos distribuidores, até chegar no investidor (na minha opinião o soberano dessa indústria). Tudo isso regulado e fiscalizado pela CVM. Outros personagens como analistas e consultores imobiliários também orbitam esse universo dos FII.
A intenção é conversar com todos, isto é, apresentar o investimento para os que ainda não o conhecem, aprofundar o conhecimento dos quem já investem e ainda promover reflexões e discussões sobre as práticas dessa indústria e o seu futuro. Para isso conto com a participação de todos! O espaço estará sempre aberto para opiniões, sugestões, dúvidas, comentários, críticas etc.
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Essa modalidade de investimento existe nos EUA desde 1960, onde é chamado de REIT (Real Estate Investment Trust) e permitiu que qualquer investidor tivesse acesso a grandes empreendimentos imobiliários, o que até então só era possível para os muito ricos. A ideia se espalhou pelo mundo, produtos com estrutura e características parecidas já existem em países de todos os continentes.
Desembarcaram por aqui em 1993 e foram regulamentados em 1994. Nos anos seguintes uma série de leis editadas foram pavimentando o crescimento da indústria imobiliária e, consequentemente, dos fundos imobiliários. Em 2005, um grande estímulo: os investidores pessoas físicas foram isentados do imposto de renda sobre os rendimentos (desde que cumpridas algumas condições). Em 2010 o incentivo foi dado pela BM&FBovespa que passou a admitir a negociação de cotas durante todo o pregão, o que fortaleceu o mercado secundário e criou a condição que faltava para que os fundos pudessem ser populares. Daí em diante o crescimento tem sido exponencial.
Em 2012, além da criação do IFIX (índice de fundos imobiliários), grandes fundos foram lançados e encontraram novos investidores dispostos a ingressar nesse mercado (já somos cerca de 100.000). 2013 tem tudo para ser um ano de consolidação dos avanços e continuidade do crescimento. Há muito ainda por fazer!
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Os FII já se apresentam como uma importante alternativa de financiamento ao mercado imobiliário, além de um atrativo investimento para pessoas físicas, principalmente.
A partir de hoje esse espaço está aberto para os interessados em fundos imobiliários. Assunto não vai faltar! Características, vantagens, riscos, comparações, perspectivas, conjuntura etc. sempre falando de investimento em imóveis, “pela porta dos fundos”.