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SÃO PAULO – Um novo estudo publicado na revista Frontiers of Psychology aponta que uma das causas da “síndrome de burnout”, o esgotamento psicológico e físico de uma pessoa causado pelo trabalho, pode ser a infelicidade com o emprego.
A pesquisa, segundo o portal Inc, analisou respostas de 97 homens e mulheres com idade entre 22 e 62 anos e concluiu que o esgotamento pode acontecer quando existe uma discrepância entre as necessidades inconscientes dos trabalhadores e as demandas de seu emprego.
Esse desencontro resulta em um “desequilíbrio” ambiental, que é uma das causas da síndrome – e não são apenas situações complexas que podem causar isso. Por exemplo, se um funcionário deseja trabalhar em projetos por conta própria, mas é forçado a trabalhar em equipe, já é uma causa para essa situação.
As necessidades dos trabalhadores, segundo a publicação, são baseadas em dois fatores: associação implícita e motivos de poder. O primeiro é definido pelos níveis de desejo por interações pessoais no trabalho, enquanto o segundo é a necessidade de ter responsabilidade e influência no ambiente de trabalho. Ambos podem causar a síndrome de burnout já que não serão correspondidos.
Para que isso seja evitado, os recrutadores e chefes também devem participar: durante o processo seletivo, eles devem avaliar mais do que o currículo profissional e buscar saber quais são os desejos e aspirações dos candidatos – e se correspondem com a vaga.