SP: custo de vida sobe mais para as famílias de baixa renda

SÃO PAULO – O custo de vida na capital paulista, em maio deste ano, subiu mais para as famílias de baixa renda, devido ao aumento nos grupos Alimentação, Habitação e Saúde que pressionou o índice desta faixa de renda e também o geral.

O ICV (Índice de Custo de Vida) do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), divulgado nesta terça-feira (5), mostra que, no quinto mês do ano, o grupo Alimentação subiu 1,05% no geral, ante o mês anterior. O grupo Saúde subiu 0,80% no período, sendo esta a segunda maior alta e a Habitação, 0,65%.

Para as famílias de baixa renda (estrato 1), cujo ganho mensal é de R$ 337,49*, o custo de vida variou 0,46% em maiol, ante 0,97% em abril. Para este grupo, os gastos com Alimentação subiram 1,17%, contribuindo com 0,45 ponto percentual na taxa do custo de vida. A Habitação subiu 0,40%, contribuindo com 0,10 p.p e a Saúde apresentou alta de 1,25% e contribuição de 1,13 p.p.

Rendas mais elevada
Já para as famílias com renda média, de R$ 934,17*, inseridas no estrato 2, a alta do ICV ficou em 0,45%, ante alta de 0,78% em abril. Neste caso, o principal impacto também veio da alta de 1,16% na Alimentação, que contribuíram com 0,39 ponto percentual para taxa do grupo nesta classe de renda.

Para as famílias de alta renda (estrato 3), que possuem ganho mensal na faixa de R$ R$ 2.792,90*, o grupo alimentação também foi a principal influência, levando à alta (0,23 ponto percentual) no cálculo da taxa do custo de vista, que subiu 0,91% no terceiro mês do ano. Em abril, por sua vez, o índice variou 0,58%.

Impactos
Confira as variações do custo de vida, conforme os grupos de despesas, para cada estrato social na tabela a seguir: