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A matéria foi atualizada às 19h59 com a informação, de novas fontes, de que o retorno programado chega a 40% em determinadas equipes. Antes, informamos 35%.
SÃO PAULO – Uma parcela dos funcionários do Santander vai voltar a trabalhar no escritório do banco em São Paulo, segundo apurou o InfoMoney. Profissionais de diferentes áreas da instituição informaram ter sido avisados da exigência de maior presença física em seus respectivos segmentos a partir de próxima segunda-feira (18), com percentuais que variam de 20% a 40% dos colaboradores.
De acordo com esses funcionários, que preferiram não se identificar e que se mostraram insatisfeitos com a determinação, já foram realizadas reuniões para explicar como serão feitas as escalas de trabalho e qual será o procedimento na volta.
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Houve também o envio de uma cartilha aos superintendentes de cada área com instruções de práticas de higiene e distanciamento dentro dos prédios administrativos do banco.
O documento indica, entre outras práticas, a obrigatoriedade do uso de máscaras 100% do tempo, a lavagem frequente das mãos e o uso de álcool em gel 70% disponível em alguns ambientes do prédio. As salas de reunião estão com capacidade “reduzida pela metade”, diz o texto da cartilha.
Para o transporte, o banco recomenda aos funcionários buscarem caronas com colegas e a utilização de vagas que independem de manobristas. A entrada no prédio será organizada de forma a evitar a proximidade entre os colaboradores e visitantes.
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Imagem que ilustra cartilha com instruções de retorno ao trabalho enviada a funcionários
Procurado, o banco enviou um posicionamento por escrito, informando que, nos prédios administrativos e na sede da instituição, “a presença física de funcionários tem se mantido em torno de 20%”.
“O Santander esclarece que, por prestar um serviço essencial à população, tem atuado no sentido de informar os clientes sobre a abertura das agências nas áreas onde o funcionamento está permitido pelas autoridades locais. As atividades obedecem aos mais rígidos protocolos de segurança e higiene, o que inclui uso obrigatório de máscaras, por funcionários e clientes, distanciamento social e horários reduzidos, além de atendimento em horário diferenciado para os grupos de risco. Os mesmos cuidados se aplicam aos prédios administrativos e à sede da instituição, onde a presença física de funcionários tem se mantido em torno de 20%, de acordo com a necessidade operacional, com a maioria trabalhando em sistema de home office”, diz o texto.
Segundo Lucimara Malaquias, dirigente sindical do Santander, do Sindicato dos Bancários de São Paulo, “os gestores do banco têm feito uma comunicação por meio de vídeo-conferências e lives” chamando parte das áreas para o retorno ao banco na segunda-feira.
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Lucimara disse ainda que foi informada que poderá haver um esquema de rodízio, com os funcionários trabalhando 15 dias em home office e 15 dias no banco. “As equipes irão se alternar ao longo desse rodízio. A ideia é retornar integralmente até 1º de junho”, diz.
Há funcionários, contudo, que disseram ter sido avisados de um retorno permanente aos escritórios, sem alternâncias em suas respectivas áreas.
Os trabalhadores que não estão inclusos nessa medida são os de grupo de risco, pessoas que tem filhos, pais ou avós dependentes, segundo Malaquias.
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Com o retorno questionado por uma funcionária do banco, o Sindicato dos Bancários informou que está discutindo a situação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que reúne sindicatos de bancos e diferentes estados do país.
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