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SÃO PAULO – Distúrbios relacionados à voz podem ser mais comuns na vida das pessoas do que elas realmente pensam. Segundo a fonoaudióloga e diretora da consultoria Univoz, Ana Elisa Moreira Ferreira, de 5% a 8% da população brasileira sofre com algum tipo de disfunção na fala.
Na esteira da vida profissional, por exemplo, esse problema pode dificultar no relacionamento com outros colegas, no ato de fechar um negócio e até mesmo na ascensão na hierarquia da empresa. “A voz deve parecer agradável, transmitir toda sua comunicabilidade, emoção, traços de personalidade e ser condizente com o contexto e com o assunto empregado”, afirma Ana Elisa.
Segundo ela, um distúrbio de voz é caracterizado por qualquer alteração na voz que comprometa a sua comunicabilidade, como rouquidão, volume e entonação inadequados, e que não consiga transmitir emoção e personalidade.
A disfonia, termo empregado para caracterizar o problema, atrapalha no entendimento da comunicação, na expressão, que alia pontos de emoção, além de comprometer a informação transmitida. “Gera um impacto negativo uma voz ruim. O ouvinte, inclusive, cria uma imagem negativa desse comunicador, que, ao falar, pode sentir dor, pigarras constantes, além de se sentir depreciado no ambiente profissional”, explica a especialista.
Limites
Muitos profissionais utilizam a voz como o principal meio de seu trabalho. É o caso dos cantores e radialistas, que precisam de voz aprimorada e flexível, além de executivos, professores e vendedores, que também a utilizam como instrumento, mas sem tanta relevância se houver rouquidão.
- Falar de forma confortável em seu tom natural;
- Variar a melodia da voz de acordo com suas emoções;
- Usar um volume de voz confortável, que não agrida o ouvinte;
- Comer maçã;
- Beber bastante água;
- Ter hábitos de alimentação saudáveis;
- Descansar e dormir bem;
- Manter boa postura corporal;
- Se sentir dor, ardor, aperto ou desconforto repouse ou fale menos;
- Poupar a voz durante crises alérgicas e estados gripais.