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Perfil do assessor de investimentos: maioria é homem, do Sudeste e tem até 45 anos

Dados fazem parte de relatório da ANCORD; 93,2% dos profissionais têm ensino superior completo

Wellington Carvalho

(Fonte: Pexels/Artem Podrez)
(Fonte: Pexels/Artem Podrez)

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O mercado de assessores de investimentos fechou o primeiro semestre de 2024 com 25.897 profissionais, aponta relatório mensal da ANCORD (Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias). Os profissionais atuam principalmente na região Sudeste do País e a maior parte deles é do sexo masculino.

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De acordo com o documento, 79% dos assessores de investimento no Brasil são homens – mesmo percentual observado no início do ano, quando o número de assessores credenciados estava em 25.019.  

Em relação à faixa etária, 35% dos profissionais têm entre 26 e 35 anos. O intervalo entre 36 e 45 anos aparece na sequência com 31%. Assessores com mais de 65 anos são a minoria e representam apenas 2% do segmento.

A região Sudeste contempla 62,2% do total de assessores distribuídos pelo País. O destaque fica para São Paulo que, sozinho, conta com 40,1% dos profissionais.

O Sul do País aparece na sequência, com 23% dos assessores brasileiros, seguido do Nordeste (7,3%), Centro-Oeste (5,5%) e o Norte (1,3%).

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De acordo com o relatório mensal da ANCORD, 93,2% dos assessores têm ensino superior completo. 20,9% deles contam com especialização (pós-graduação ou MBA) e 4,3% fizeram mestrado ou doutorado.

O mercado de assessoria de investimentos tem crescido no Brasil e atendido uma demanda reprimida de profissionais, sinaliza Orlando Júnior, diretor de certificação, credenciamento e educação continuada da ANCORD, que prevê mais crescimento.

O que faz um assessor de investimentos?

A assessoria de investimento conquistou um papel tão relevante que recentemente a CVM atualizou a regulação referente a essa atividade. Segundo a Resolução 178, de 2023, estão entre as atividades do assessor de investimento: prospecção (busca) e captação de clientes; recepção e registro de ordens relacionadas a investimentos; e prestação de informações sobre os produtos de investimento oferecidos pelas instituições com que trabalhe e os serviços que prestam.

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Trocando em miúdos, o assessor de investimento detalha para os clientes todos os produtos de investimento das corretoras parceiras, sempre pensando nos ativos que mais bem se encaixam aos objetivos e ao grau de tolerância ao risco de cada cliente – sejam ações, produtos de renda fixa, títulos de dívidas de empresas, fundos de investimento etc.

Importante ressaltar que o assessor de investimento não pode fazer gestão de carteiras de valores mobiliários, consultoria e análise de valores mobiliários. Essas atividades, segundo a CVM, são exclusivas de profissionais registrados, respectivamente, como gestores, consultores e analistas.

Ele pode, no entanto, repassar a um cliente um relatório de análise de um ativo (feito por um analista registrado) se considerar a informação relevante para o investidor tomar uma decisão.

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Wellington Carvalho

Repórter de fundos imobiliários do InfoMoney. Acompanha as principais informações que influenciam no desempenho dos FIIs e do índice Ifix.