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(Bloomberg) — A Fidelity International, a unidade global de uma das maiores gestoras de recursos do mundo, vai oferecer aos pais o mesmo período de licença remunerada das mães para melhorar a igualdade no local de trabalho.
De acordo com a política, novos pais receberão até seis meses de licença remunerada adicional em locais como Índia, Xangai e Irlanda. A nova política da empresa será implementada para crianças nascidas ou adotadas a partir de 1º de setembro em 27 regiões, informou a empresa em comunicado à imprensa na quarta-feira.
A medida da Fidelity para promover a igualdade entre cuidadores coincide com a iniciativa de empresas globais para melhorar a diversidade e a inclusão. Muitos cuidadores primários, geralmente mães, têm pressionado empresas para permitir que os homens assumam a mesma responsabilidade pelo cuidado dos filhos, a fim de ajudar a reduzir a diferença salarial.
Estudos mostraram que, quando os homens se tornam pais, seus salários aumentam, um fenômeno conhecido como bônus da paternidade. Mas se tentam ajudar mais em casa do que as normas de gênero estabelecidas, também são penalizados.
“Tratar os pais da mesma forma e criar condições de igualdade para todos os sexos é incrivelmente importante para nós”, disse Sally Nelson, diretora de pessoal da Fidelity International, que administra cerca de US$ 480 bilhões em ativos.
O Goldman Sachs começou a oferecer recentemente o mesmo período de licença remunerada para pais e mães, independentemente do status de cuidador.
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Em Hong Kong, o teto do valor da licença-maternidade será aumentado para 80 mil dólares de Hong Kong (US$ 10 mil), mais do que o dobro da quantia atual, parte das emendas de um projeto de lei trabalhista que ajudaria mães a receberem mais quatro semanas de licença, segundo o governo.
A Fidelity está aumentando a licença-paternidade para 18 semanas em Hong Kong, em relação ao período atual de 10 dias. O benefício na Índia aumenta de duas semanas para 26 semanas.