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SÃO PAULO – O tribunal trabalhista do Reino Unido decidiu, nesta sexta-feira (28), que os motoristas do Uber devem receber o salário mínimo nacional, férias e licença médica remuneradas, além de ter direito a todos os direitos trabalhistas essenciais do país. Para o tribunal, os motoristas do Uber são trabalhadores, não autônomos.
Segundo informações do portal The Guardian, o Uber tentou defender-se alegando que os motoristas não trabalham para a empresa, somente utilizam sua tecnologia – argumento que a empresa usa em todos os países em que está presente –, mas o argumento foi rejeitado.
Agora, por conta dos benefícios custosos que a empresa terá que financiar, a expectativa é de que ela aumente a porcentagem de sua comissão ou das tarifas cobradas aos usuários.
A decisão atinge cerca de 40 mil motoristas da Uber em todo o Reino Unido. Além de motoristas da empresa, entretanto, ela atinge outros milhões de trabalhadores, já que agora até mesmo trabalhadores de outras indústrias e áreas podem pedir os mesmos direitos dos motoristas.
O Uber ainda pode recorrer a decisão do tribunal.