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O trade, historicamente dominado por homens, está vivenciando uma transformação significativa, com a crescente participação das mulheres. As traders Pam Semezzato, Mari Damaceno e Tatiane Stefani são exemplos desse aumento da presença feminina no segmento.
Além de terem alcançado reconhecimento, elas fazem análise e recomendação em salas ao vivo de day trade, de casas como a XP e a Clear Corretora.
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A analista Pam Semezzato conta que quando começou no trade, em 2017, agia de forma a não deixar claro que era mulher, para evitar possíveis julgamentos. O uso do apelido Pam para se identificar no meio digital facilitava se colocar dessa forma.
“Com o tempo, percebi que minha competência e o desejo de aprender eram mais importantes do que meu gênero.”
O medo do julgamento e a sensação de que o mercado não seria um espaço para ela foram superados. Os resultados e a constante evolução foram a resposta de Pam Semezzato para se tornar uma das traders mais respeitadas do mercado.
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Quebra de estigma
Para Mari Damaceno, a ideia de que o mercado de trade seria um campo dominado por homens é mais uma questão de percepção do que uma realidade concreta.
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“O mercado de trade não discrimina com base no gênero. O que importa são os resultados das operações. A entrada de mais mulheres abre portas e inspira outras a seguir o mesmo caminho.”
“Vejo muitas mulheres resistirem a entrar nesse universo por acreditarem que não é para elas. Isso é apenas uma questão de crença, algo que precisa ser desconstruído para que possamos avançar e conquistar nosso espaço”, aponta a analista Mari Damaceno, que descobriu o day trade em 2019.
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Campo fértil
Tatiane Stefani, conhecida como Tati Nomalismo, mostra o quanto o mercado financeiro pode ser um campo fértil para mulheres que buscam liberdade e independência financeira.
Para ela, o mercado financeiro oferece uma flexibilidade que é difícil de encontrar em outras áreas, permitindo que consiga conciliar sua carreira com as responsabilidades familiares.
“A independência financeira e a liberdade de tempo que o mercado oferece são fatores determinantes para muitas mulheres que buscam equilibrar vida pessoal e profissional.”
Ela, que começou no trade em 2021, também observa que, ao longo de sua trajetória, nunca enfrentou dificuldades por ser mulher, recebendo apoio e respeito de colegas homens.
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“O mercado financeiro é um espaço que não discrimina e, ao contrário do que muitos acreditam, nunca me senti limitada por meu gênero. O que realmente importa aqui são as habilidades, o comprometimento e os resultados”, reforça Tati.
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