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SÃO PAULO – O período eleitoral no Brasil deixa o debate público muito mais agitado, principalmente nas redes sociais. Adicionalmente, se tornaram célebres alguns casos em que pessoas perderam empregos ou deixaram de ser contratadas pelo comportamento no ambiente virtual.
Nesse sentido, o que os jovens devem evitar em seus perfis para não comprometer a imagem profissional? Ariane Israel, gerente executiva da Page Talent, empresa especializada em recrutamento de profissionais para programas de trainee, afirma que, em 2018 ninguém tem mais a chance de viver um mundo sem contato com as redes sociais. Então, é preciso se policiar.
“Empresas, formadores de opinião, colegas, professores, contatos de networking, etc. Hoje todos estão conectados de forma inédita no Brasil e no mundo. Na vida moderna as informações pessoais se confundem com a reputação profissional, para o bem e para o mal. É algo que precisa ser encarado de modo mais maduro aqui no país, em especial em momentos mais tensos, como o das eleições que se aproximam”, analisa Israel. Quer investir seu dinheiro em cursos para aprimorar sua carreira e conseguir ser contratado? Abra sua conta na XP.
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Em ano de votação, a política é um dos assuntos mais comentados tanto nas mesas de bares, como no trabalho e, principalmente, nas redes sociais. Para a especialista em recrutamento, não há problema nenhum em discutir e ser engajado sobre com tema na internet. Desde que o respeito seja sempre mantido.
“Falar de temas políticos denota maturidade, preocupação e até senso de respeito com o ambiente público. O que incomoda são as ofensas. Não acredito que um jovem possa se prejudicar por defender paixões políticas, ou simplesmente criticar ideias de governos ou até mesmo por não se interessar pelo tema”, diz Israel. “O que não traz resultados é o desrespeito com as ideias alheias. Aliás, isso pode estragar até mesmo o melhor ambiente de trabalho. Vale a reflexão. O momento eleitoral pode aflorar críticas excessivas”, explica.
A Page Talent selecionou um material para orientar jovens profissionais sobre como se comportar nas redes sociais para evitar qualquer tipo de problema com um futuro empregador.
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Confira:
Vale dar like:
a) Conteúdo que exprime suas verdades pessoais
b) Páginas/pessoas/campanhas de opiniões diferentes da sua;
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c) Páginas/projetos de causas sociais/planetárias (não importa a ideologia);
d) Cultura, esportes, bem-estar, autoconhecimento;
e) Críticas sociais, denúncias e campanhas (desde que não ofendam ninguém);
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f) Marcas e empresas que você admira;
Segundo a gerente, vale mostrar seus valores, crenças e paixões.”As redes sociais podem ser ótimos canais para a expressão de elementos de diversão, bom-humor e empatia. Nesse ponto, temos uma rede de divulgação muito favorável ao crescimento pessoal”, afirma.
Vale compartilhar:
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a) Denúncias contra as fake news;
b) Vídeos ou textos de fontes confiáveis;
c) Páginas/projetos de causas sociais;
d) Campanhas de temas e dados verdadeiros;
e) Grupos de estudo e eventos culturais;
f) Serviços e informações que podem ajudar o próximo;
“Pessoas que sabem compartilhar o melhor de si com os outros são mais interessantes, isso dentro ou fora das redes sociais. É legal compartilhar conteúdos que podem fazer bem às pessoas à nossa volta”, comenta a especialista em recrutamento.
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Não deve ser compartilhado no seu perfil:
a) Páginas que praticam fake news;
b) Vídeos de conteúdo maldoso, racista e com ofensas pessoais;
c) Páginas/Pessoas que ofendem religiões;
d) Postagens de “humor” para temas delicados (vale a pena ofender alguém?)
e) Postagens antigas que não combinam mais contigo (essa reflexão é pessoal)
f) Fotos/vídeos/memes que podem ofender colegas de trabalho (avalie de forma honesta)
“Cada um tem total direito de se expressar nas redes sociais. Mas esteja atento ao que você está comunicando”, ressalta Israel.
Tipos de postagens que merecem bloqueio ou devem ser apagadas:
a) Ofensa religiosa;
b) Racismo de qualquer natureza;
c) Homofobia;
d) Machismo;
e) Links para download de conteúdo duvidoso e ofensivo;
f) Qualquer culto à violência;
“Não dá mais para levar na brincadeira qualquer forma de violência, abuso, discriminação, etc. Use suas redes sociais como uma central de qualidade, mantenha por perto o que te faz bem e te faz crescer. Não seja um canal de influência para páginas ou pessoas que não estão respeitando o mundo e a sociedade”, diz a especialista.
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