Caminhos para autonomia financeira: como impulsionar negócios, carreira e finanças

Carolina Cavenaghi, Fabiana Raulino e Rachel de Sá debateram com Mari Amaro, do Zero Ao Topo

Osni Alves

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A busca por autonomia financeira e a necessidade de inovação no ambiente corporativo têm impulsionado profissionais a explorar novos caminhos, tanto fora quanto dentro das empresas. O assunto foi abordado em live especial promovida pelo InfoMoney, que reuniu lideranças femininas para discutir os desafios e as oportunidades em meio às transformações do mercado de trabalho.

Entre as participantes estavam Carolina Cavenaghi, empreendedora, fundadora e CEO da Fin4She; Mari Amaro, apresentadora do ZAT; Fabiana Raulino, professora do MBA da XP Educação; e Rachel de Sá, estrategista de investimentos da XP.

Para Rachel de Sá, compreender as capacidades individuais é tão importante quanto desenvolver as chamadas soft skills. “Ser curiosa e saber fazer boas pesquisas também é uma mais-valia”, destacou. Ela observa que a maioria das pessoas que busca uma transição de carreira almeja, no fundo, maior autonomia financeira.

“Humildade para aprender é um fator agregador e pode fazer toda a diferença. A curiosidade e a aprendizagem contínua são o fio condutor para alcançar novos patamares profissionais.”

— Rachel de Sá, estrategista de investimentos da XP

Já Carolina Cavenaghi destacou que as mulheres, de maneira geral, estão mais abertas a dar passos para trás como estratégia de reposicionamento, especialmente quando o objetivo é empreender.

“Empreender é sempre um desafio e uma decisão difícil, e se torna ainda mais complexo para mulheres que têm filhos. Neste caso, é preciso transformar a maternidade em inspiração e manter o desejo de fazer mais.”

— Carolina Cavenaghi, CEO da Fin4She

O debate também abordou o conceito de intraempreendedorismo — o ato de empreender dentro de uma empresa. Segundo Fabiana Raulino, muitas organizações estão criando verdadeiros laboratórios internos, aplicando metodologias como o design thinking em projetos piloto. Isso abre espaço para profissionais que desejam se destacar e assumir iniciativas inovadoras.

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Um exemplo prático é a Metodologia Harvard Kiss, que busca fomentar a criatividade em equipes internas, promovendo um ambiente colaborativo e aberto. Inspirada por princípios aplicados pela Universidade de Harvard, a metodologia propõe manter as ideias simples e diretas, evitando a burocracia que pode inibir a inovação.

Para Fabiana, criar pequenos laboratórios dentro das empresas é essencial para impulsionar a transformação digital e motivar os colaboradores a assumirem uma postura mais inovadora e proativa.

O bate-papo concluiu que tanto a transição de carreira quanto o intraempreendedorismo são caminhos viáveis para conquistar independência financeira e se destacar no mercado de trabalho atual.