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A falta de experiência, junto à ausência de um diploma, faz com que 79% dos jovens entre 18 e 24 anos sintam-se inseguros sobre suas habilidades durante a procura por emprego. Segundo um levantamento exclusivo da Catho para o InfoMoney, o comportamento diverge dos profissionais com mais de 25 anos, que têm preocupações mais relacionadas à rotina de trabalho.
Os números mostram que, entre as principais incertezas dos jovens entrantes no mercado, estão a preocupação na escolha de trabalho (37%) e o medo de fazer entrevista (30%). Os mais velhos, por sua vez, se preocupam mais com a cultura da empresa (52%) e a concorrência (23%). Veja os resultados abaixo:
Para Fabio Maeda, diretor B2C e Produtos da Catho, a insegurança dos jovens para encontrar um emprego reflete justamente na falta de experiência. Junto a isso, pesa o fato de, por estarem no início de suas carreiras, muitos ainda não terem uma graduação — há quem esteja prestes a terminar a faculdade, bem como aqueles que nem mesmo começaram.
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“Consequentemente, há alguns desafios neste cenário com a falta de segurança. É fundamental que as empresas ajustem suas estratégias, oferecendo oportunidades como programas de jovem aprendiz ou estágio, suporte e cultura organizacional que dialoguem com os valores dessa nova geração, criando assim um mercado mais acolhedor e dinâmico”, afirma.
Como estar mais preparado (e menos inseguro) ao buscar um emprego?
O diretor da Catho ainda destaca que, mesmo sem experiência, o primeiro passo para o jovem que está começando a jornada profissional é a preparação. Segundo Maeda, investir em autoconhecimento para compreender suas habilidades, pontos fortes e áreas a melhorar é fundamental. Para isso, a recomendação é começar com uma lista dos seus talentos e interesses, avaliando como eles podem ser aplicados ao mercado de trabalho.
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Além disso, há duas estratégias que esses jovens profissionais podem adotar para obter informações e aperfeiçoar conhecimentos que servirão como base de preparação para o processo seletivo:
- fazer trabalhos como freelancer ou voluntário;
- conversar com colegas que já estão no mercado.
“Os dados refletem um momento crucial na trajetória profissional dos jovens, onde são colocadas em pauta a preparação e a capacitação para entrarem ou se aperfeiçoarem no mercado atual”, destaca Maeda.
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Principais perguntas dos recrutadores
O estudo da Catho ainda identificou quais são os questionamentos mais feitos pelos recrutadores nas entrevistas. São elas:
- Conte um pouco sobre você.
- Quais são seus pontos fortes e fracos?
- Como você lida com prazos e pressão?
- Por que gostaria de trabalhar na nossa empresa?
- Por que você escolheu essa carreira/área de atuação?
Maeda lembra que os recrutadores buscam conhecer o candidato e entender melhor seu comportamento. A recomendação é praticar o autoconhecimento. “Na Catho, procuramos não apenas conectar talentos às oportunidades, mas também oferecer conteúdos e ferramentas que auxiliem os jovens a superarem essas barreiras iniciais.”