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Xerox comprará fabricante de impressoras Lexmark em acordo de R$ 9,29 bilhões

Negócio leva empresa de impressoras formada a partir da IBM de volta às mãos de uma companhia americana

Reuters

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(Reuters) – A fabricante de equipamentos de escritório Xerox (XRXB34) comprará a Lexmark International, fabricante de propriedade chinesa de impressoras e softwares de impressão, em um negócio de US$ 1,5 bilhão (R$ 9,29 bilhões), informaram as empresas na segunda-feira (23).

A compra junto a Ninestar Corp, PAG Asia Capital e Shanghai Shouda Investment Centre fará com que a Lexmark volte a ser propriedade dos Estados Unidos. Formada a partir da IBM em 1991, a Lexmark foi vendida a um grupo de investidores chineses em um negócio avaliado em US$ 3,6 bilhões em 2016.

A Xerox registrou encolhimento de receita por cinco trimestres consecutivos, à medida que a demanda por impressoras e equipamentos relacionados diminuiu na era digital. A empresa também enfrenta a forte concorrência de HP e Canon, entre outras.

Suas ações, que caíram mais de 50% este ano, estavam sendo negociadas com alta de 7% nesta segunda-feira.

A Lexmark, que já é fornecedora da Xerox, aumentará sua presença no segmento de impressão colorida A4, uma das poucas áreas em expansão em um setor que enfrenta desafios devido à mudança para documentos digitais.

A empresa combinada deve atender mais de 200 mil clientes em 170 países e ter uma participação de mercado entre as cinco maiores empresas globalmente em vários segmentos de impressão.

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A Xerox espera que o acordo ajude imediatamente no lucro e gere mais de US$ 200 milhões em economia de custos anuais, ajudando a reduzir despesas de marketing e imóveis, entre outras.

“Esse dinheiro pode ser reinvestido para o futuro. A Xerox se prepara para o futuro”, disse Zeus Kerravala, analista principal da ZK Research.

A Xerox prevê financiar o negócio, que provavelmente será fechado no segundo semestre de 2025, por meio de uma combinação de dinheiro em caixa e financiamento de dívida.

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A empresa disse que não espera nenhum desafio regulatório para o acordo, que precisará de aprovações de países, incluindo a China.