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No cabo de guerra entre oferta e demanda mundial de soja, a demanda saiu perdendo na safra 2023/24. Resultado: queda dos preços. E, para o ciclo 2024/25, as primeiras estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) mostram que a oferta deverá novamente superar a demanda, o que é pouco alvissareiro para o maior exportador global, o Brasil.
Segundo o USDA, a relação entre estoques e demanda global de soja deverá alcançar o nível mais folgado dos últimos seis anos em 2024/25. Ainda há muitas incertezas pela frente, mas o cenário inicialmente traçado pelo órgão indica que o mundo produzirá um excedente suficiente para atender 32% do consumo. Se confirmado, será a primeira vez desde a safra 2018/19 que essa relação fica acima de 30%.
No próximo ciclo de produção, os países produtores deverão adicionar 25,3 milhões de toneladas à oferta global. Na outra ponta, a expectativa é que o consumo cresça 18,2 milhões de toneladas. A diferença vira estoque e ajuda a pressionar as cotações para baixo.
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Das pouco mais de 25 milhões de toneladas de soja que entrarão no mercado, 60% virão das lavouras brasileiras. O USDA projeta que a oferta do país vai crescer quase 10% na próxima safra, para 169 milhões de toneladas.
Mas vale lembrar que, nos números estimados para o Brasil, ainda não estão sendo levadas em consideração eventuais perdas de produtividade no Rio Grande do Sul. Ainda não se sabe ao certo que tipo de efeito sobre o solo as atuais enchentes vão provocar.
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