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UE abre investigação contra TikTok, cita interferência em eleições

A Comissão examinará anúncios políticos e o conteúdo pago publicado na rede social, bem como seus sistemas de recomendações

Reuters

Logo do TikTok em Cingapura (Ore Huiying/Bloomberg)
Logo do TikTok em Cingapura (Ore Huiying/Bloomberg)

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BRUXELAS (Reuters) – A Comissão Europeia abriu um processo formal nesta terça-feira (17) contra o TikTok por suspeita de não ter avaliado e limitado os riscos relacionados às eleições, especialmente a votação presidencial romena no mês passado.

A Comissão disse que examinará anúncios políticos e o conteúdo pago publicado pelo TikTok, bem como os sistemas de recomendação da plataforma e os riscos de manipulação.

No início deste mês, a Comissão ordenou que o TikTok congelasse os dados relacionados às eleições romenas, de acordo com a Lei de Serviços Digitais do bloco, que regulamenta como as maiores empresas de mídia social do mundo operam na Europa.

A abertura de um processo formal autoriza a Comissão a tomar outras medidas e a aceitar compromissos assumidos pelo TikTok.

A presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, disse que a União Europeia precisa proteger suas democracias da interferência estrangeira.

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“Após sérios indícios de que atores estrangeiros interferiram nas eleições presidenciais romenas usando o TikTok, estamos agora investigando minuciosamente se o TikTok violou a Lei de Serviços Digitais ao não lidar com esses riscos”, disse ela em comunicado.

Esta é a terceira investigação que a Comissão lançou contra o TikTok.

(Por Philip Blenkinsop)