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Tivit investe R$ 300 milhões no aprimoramento da sua nuvem privada

Empresa de tecnologia vai ampliar recursos para infraestrutura, software e pessoas

Iuri Santos

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A Tivit anunciou nesta quarta-feira (13) investimentos de R$ 300 milhões em sua nuvem privada para 2024. Os recursos vão subsidiar a oferta de novos serviços de gestão para armazenamento e melhoria das parcerias estratégicas com as big techs provedoras, como Microsoft Azure, AWS e Google Cloud. Com a solução de gestão, a empresa deve ampliar o perfil de clientes, adicionando empresas menores que as atuais em sua carteira.

O valor total do investimento será distribuído principalmente entre incrementos na infraestrutura dos data centers, no desenvolvimento de software e em pessoas voltadas à sua principal fonte de faturamento — o portfólio de nuvem da empresa representa mais da metade do total da receita. “Nos últimos anos, temos investido muito forte no desenvolvimento e na manutenção da nossa solução”, diz o COO e CPO da Tivit, Daniel Galante. 

Daniel Galante, COO e CPO da Tivit (foto: Divulgação)

Embora atue no segmento de nuvem, a Tivit não se posiciona como uma concorrente dos chamados hyperscalers, provedores de gigantes da tecnologia que atuam principalmente no modelo de nuvem pública, em que os recursos são geridos externamente pelo provedor. A Tivit, por outro lado, oferece um serviço de nuvem privada, onde parte da infraestrutura, como um data center, é utilizada exclusivamente pela empresa que a contratou.

Para colher benefícios específicos de cada formato, algumas companhias têm optado por um modelo híbrido, e essa é uma das apostas da Tivit com os novos investimentos. “Estamos buscando entregar para o usuário final mais capacidade de autogestão, ferramentas que permitam gerir nossa própria nuvem também em um contexto de ‘hybrid cloud’”, afirma Galante. Ele explica que, com isso, as empresas podem iniciar uma jornada de transição para a nuvem sem fazer obrigatoriamente todas as adaptações dos seus antigos códigos para aqueles necessários no ambiente de nuvens públicas.

A empresa deve passar a comercializar, em breve, uma plataforma de gestão de nuvem no modelo de “software as a service” (SaaS) — em que o cliente paga para acessar um software via internet. Segundo a companhia, esse novo modelo pode ajudar a aumentar a penetração dos seus serviços de nuvem em empresas um pouco menores, que hoje não consomem seu portfólio de serviços relacionados à nuvem. “Não é o foco do nosso movimento, mas será uma consequência”, diz Galante.

Para tentar se antecipar a eventuais demandas de empresas contratantes, a Tivit também tem posicionado sua nuvem privada como uma solução sustentável (a empresa já usa energia limpa em 100% das operações no Brasil e na Colômbia) e que garante a soberania de dados – ou seja, garante que os dados estejam armazenados em servidores brasileiros.

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No primeiro semestre de 2023, a Tivit faturou R$ 950 milhões, crescimento de 12% em relação a igual período de 2022.

Iuri Santos

Repórter de inovação e negócios no IM Business, do InfoMoney. Graduado em Jornalismo pela Unesp, já passou também pelo E-Investidor, do Estadão.