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“More for more” é um termo em inglês frequentemente utilizado pelo CEO da TIM (TIMS3) no Brasil, Alberto Griselli, para descrever uma importante estratégia que a companhia vem pondo em prática. Ao incluir mais produtos e serviços em seus pacotes, a operadora tem conseguido praticar preços maiores, estimular migrações para planos mais caros e aumentar a fidelidade dos clientes. Reflexo disso foi o salto de 6,8% que a receita média por usuário (ARPU) da TIM deu no segundo trimestre de 2024, na comparação anual, para R$ 31,20 – segundo a companhia, a maior do setor móvel brasileiro.
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Os combos estão disponíveis, sobretudo, nos planos pós-pagos mais premium da operadora. Clientes do TIM Black podem utilizar wi-fi grátis em voos da Gol (GOLL4) e Latam. Também existe a opção de plano com Apple One, o pacote de serviços da Apple. No pré-pago, uma parceria da operadora com a Ambev (ABEV3) converte o valor de uma recarga em desconto no aplicativo Zé Delivery.
“O segmento ‘controle’ ficou de fora dessa conversa”, admite Griselli, se referindo à modalidade de plano que é meio termo entre o pré e pós-pago, já que o cliente paga uma mensalidade (como no pós) por um pacote limitado (como no pré).
“Fundamentalmente, vamos trazer alguns benefícios típicos do pós-pago para o controle”, explicou Fabio Avellar, chief revenue officer (CRO) da TIM, em coletiva de imprensa sobre o balanço trimestral da companhia. Entre esses benefícios, estão o roaming internacional a preços acessíveis e a opção de adquirir conteúdo de entretenimento por diferentes pacotes de streaming, o chamado choice bundle.
“Além disso, vamos fazer alguns pequenos ajustes na jornada, para melhorar a usabilidade dos nossos clientes, reduzir qualquer problema que possa existir”, complementa Avellar.
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Mudança em aplicativos ilimitados
Griselli explica que a nova fase nos planos controle da TIM vai ser acompanhada por mudanças em relação ao zero rating, os aplicativos que não consomem internet do plano contratado. Hoje, nessa lista, estão Whatsapp, Telegram, Instagram, X (ex-Twitter), Facebook e Messenger.
“Vamos evoluir para um conceito de franquia limitada, mas por tempo indeterminado. Ou seja, mudamos a equação”, explica o CEO. “Em vez de um zero rating ilimitado, vai ser limitado, mas a cada mês. Enfim, vamos redistribuir o benefício”. A TIM já havia manifestado anteriormente a intenção de oferecer menos aplicativos ilimitados e substituir a franquia zero por outros benefícios.
A nova fase dos planos controle da TIM deve ser lançada em breve. “Não tem uma data cravada, mas será nas próximas semanas”, afirma Avellar.