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Rio Tinto anuncia investimento de US$ 2,5 bi em projeto de lítio na Argentina

Plano prevê o aumento da capacidade de produção para 60 mil toneladas por ano e a construção de uma fábrica a ser iniciada em 2025; Argentina quer se tornar um dos maiores produtores de lítio do mundo

Equipe InfoMoney

Logo da Rio Tinto exibido em conferência anual em Toronto, Canadá 07/03/2023 (Foto: Chris Helgren/Reuters)
Logo da Rio Tinto exibido em conferência anual em Toronto, Canadá 07/03/2023 (Foto: Chris Helgren/Reuters)

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Londres – A mineradora anglo-australiana Rio Tinto aprovou um investimento de US$ 2,5 bilhões para ampliar o projeto Rincón, na província de Salta, na Argentina, a primeira operação de lítio em escala comercial da empresa. Segundo a companhia, isso demonstra seu compromisso com o estabelecimento de um portfólio de matérias-primas para baterias de primeira classe.

O plano prevê o aumento da capacidade de produção para 60.000 toneladas por ano de lítio para baterias, por meio da construção de uma fábrica a ser iniciada em 2025, projeto sujeito à aprovação das permissões.

O início da produção está previsto para 2028, com as operações avançando até alcançar a capacidade máxima, o que gerará um número importante de empregos e oportunidades econômicas para as empresas locais.

Para Jakob Stausholm, diretor-executivo do grupo Rio Tinto, a perspectiva atrativa do lítio impulsionada pela transição energética respalda o investimento no local. “Graças aos recursos excepcionais, à força de trabalho qualificada e às políticas econômicas favoráveis ​​da Argentina, estamos em uma excelente posição para nos converter em um dos principais produtores de lítio do mundo”, disse.

A Argentina tem a ambição de se converter em um dos produtores de lítio mais importantes do mundo. As reformas econômicas e o Regime de Incentivos para Grandes Investimento (RIGI), recentemente aprovado pelo Congresso, devem proporcionar um ambiente favorável aos investimentos nesse sentido, com benefícios como impostos mais baixos, depreciação acelerada e estabilidade regulatória durante 30 anos.