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A Administração de Aviação Federal dos EUA (FAA) emitiu licença para o quarto voo do sistema de foguetes Starship, da SpaceX, mais uma missão de teste no caminho da empresa para construir um lançador de satélite reutilizável e um módulo de pouso na Lua.
A SpaceX, de Elon Musk, está tentando lançar seu Starship, com 122 metros de altura e dois estágios, já na quinta-feira, às 9h (horário de Brasília), das suas instalações no sul do Texas, de onde saíram lançamentos anteriores da campanha de desenvolvimento da empresa.
O Starship representa o futuro do negócio dominante de lançamento de satélites e astronautas da SpaceX. É projetado para ser completamente reutilizável e mais barato – mas mais poderoso – do que o carro-chefe da empresa, o Falcon 9. A Nasa planeja usar o Starship no fim da década para pousar a primeira tripulação de astronautas na Lua desde 1972.
Cada foguete Starship chegou mais longe em seus objetivos de testes do que os anteriores, antes de explodir. O primeiro lançamento, em abril de 2023, explodiu minutos depois do lançamento. O mais recente, em março, se desintegrou na atmosfera da Terra, tentando retornar do espaço, na metade da volta ao globo.
No espaço, o Starship dará a volta no planeta e se dirigirá ao Oceano Índico, onde fará uma segunda tentativa de sobreviver ao intenso calor da reentrada à atmosfera – o ponto crucial em que falhou durante aquele teste de março.
“O principal objetivo da missão é ir muito mais longe na atmosfera durante a reentrada, idealmente por meio de aquecimento máximo”, escreveu Musk, CEO da SpaceX, no X, no último sábado.
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Muita coisa está dependendo do rápido desenvolvimento do Starship pela SpaceX, um pilar fundamental no programa lunar da Nasa, que rivaliza com as ambições da China para a Lua.