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A OpenAI, a empresa de inteligência artificial por trás do ChatGPT, está envolvida em uma batalha legal com uma empresa de IA menos conhecida chamada… Open AI.
A quase homônima, pela diferença de um espaço no nome, é liderada por um americano chamado Guy Ravine. A disputa gira em torno dos direitos ao nome “Open AI” e da visão para a inteligência artificial de código aberto.
De acordo com uma reportagem da Bloomberg Businessweek, a OpenAI processou a Open AI de Ravine em agosto de 2023, alegando violação de marca registrada e tentando impedir Ravine de usar o nome.
Ravine, por sua vez, apresentou uma contra-acusação, alegando que os fundadores da OpenAI roubaram sua ideia e o nome para uma iniciativa de IA de código aberto.
O conflito teria começado em 2015, quando Ravine adquiriu o domínio “open.ai” e afirma ter apresentado o conceito de sua Open AI a várias figuras importantes do Vale do Silício, incluindo Larry Page, cofundador do Google, e Yann LeCun, um dos pioneiros da inteligência artificial.
Em dezembro de 2015, Sam Altman, Greg Brockman e Ilya Sutskever fundaram a OpenAI, descrevendo-a como uma empresa de pesquisa em IA sem fins lucrativos, com o objetivo de “beneficiar a humanidade”.
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Segundo a Businessweek, Ravine alega que os fundadores da OpenAI se apropriaram de sua visão e nome, enquanto a OpenAI argumenta que Ravine está tentando lucrar com sua marca.
O processo tem implicações mais amplas para a indústria de IA. Elon Musk, um dos primeiros apoiadores da OpenAI, já entrou com um outro processo separado contra a empresa, ecoando algumas das alegações de Ravine sobre a OpenAI ter se desviado de sua missão original.
Enquanto a batalha legal se desenrola, a OpenAI continua a crescer: recentemente, a startup levantou US$ 6,6 bilhões em uma rodada de financiamento, resultando em uma avaliação de mercado de US$ 157 bilhões.