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Pomelo capta US$ 40 milhões em rodada de investimento liderada pelo Kaszek

Com aporte, fintech que oferece tecnologia e soluções de meio de pagamento pretende dobrar faturamento em 2024

Lucinda Pinto

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A Pomelo, fintech que oferece tecnologia e soluções para meios de pagamento, captou US$ 40 milhões em uma rodada de investimentos série B. O aporte foi liderado pelo Kaszek, maior fundo de venture capital da América Latina, mas contou também com a participação de importantes investidores internacionais, como monashees, Index Ventures, Insight Partners, Endeavor Catalyst, S32, TQ Ventures e Alter Global.

Segundo Rafael Goulart, country management da Pomelo, com os recursos a empresa garante o fôlego necessário para reforçar os projetos base, com foco em crédito, como em novos produtos. “Tivemos propostas para uma captação maior, mas consideramos desnecessário fazer uma diluição maior. Os recursos levantados são suficientes para nossa estratégia para os próximos três anos”, afirma Goulart.

O processo de captação começou no quarto trimestre do ano passado. E foi bem-sucedida, segundo Goulart, pela condição da empresa de não queimar caixa e apresentar aos investidores um plano de expansão saudável. “Em um momento de escassez de recursos, ter fechado com esse grupo de fundos foi uma mensagem muito positiva”, diz Goulart. Dos recursos levantados 50% serão destinados ao mercado brasileiro e o restante distribuído entre os outros cinco países latino-americanos onde atua – México, Chile, Peru, Argentina e Colômbia.

A Pomelo desenvolve infraestrutura tecnológica de emissão e processamento de pagamentos com cartões para bancos, empresas de tecnologia e companhias em transformação digital. Com atuação em seis países da América Latina, foi fundada há três anos e, desde então, já levantou US$ 103 milhões. A empresa fechou 2023 com mais de 100 clientes, entre eles unicórnios como Rappi e a Nomad, Payjoy e Astropey, e também instituições financeiras – segundo Goulart, há contratos sendo fechados com cinco bancos na América Latina, sendo um no Brasil. “Com as mudanças de regulação constantes para o setor, o movimento para colocar um produto novo pode ser lento. Então, por sermos uma empresa nativa na nuvem, somos uma alternativa também para os incumbentes, que ainda operam com provedores antigos”, afirma.

Sem abrir os números, Goulart afirma que o faturamento da empresa em 2023 triplicou e que a meta é dobrar esse volume em 2024. Nesse ritmo, a previsão é que o break even seja alcançado em meados de 2025.

Lucinda Pinto

Editora-assistente do Broadcast, da Agência Estado por 11 anos. Em 2010, foi para o Valor Econômico, onde ocupou as funções de editora assistente de Finanças, editora do Valor PRO e repórter especial.