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A holandesa Philips assinou um acordo de US$ 1,1 bilhão para encerrar os processos que respondia na Justiça dos Estados Unidos relacionados às máquinas DreamStation, um equipamento usado por pacientes que sofrem de apneia do sono, distúrbio que provoca ronco alto e pausas na respiração, entre outros sintomas.
Desde 2021, a Philips sofre com uma série de crises envolvendo os aparelhos fabricados pela subsidiária Philips Respironics.
A principal queixa é que a espuma de poliuretano contida na primeira geração dos respiradores, que teria a função de abafar ruídos, poderia se degradar e penetrar no trato respiratório, o que representaria potenciais riscos à saúde. A empresa promoveu uma série de recalls dos produtos ao longo dos anos e, no início de 2024, anunciou que interromperia as vendas do aparelho nos EUA.
A empresa afirma que chegou a um “acordo para resolver o litígio de danos pessoais e a ação coletiva de monitoramento médico para acabar com a incerteza associada ao litígio nos EUA”, e acrescenta que não “admite qualquer culpa ou responsabilidade, ou que quaisquer ferimentos foram causados pelos dispositivos da Respironics”, informa a CBS News, citando um comunicado da Philips.
O valor do acordo, que encerra processos na Justiça ou em demais esferas, foi considerando baixo por analistas. Após o anúncio do acordo, a ação da Philips subiu 33% na Bolsa de Amsterdã.
Segundo a CBS, a Philips deve liquidar os pagamentos relativos ao acordo em 2025. A Philips divulgou nesta segunda um prejuízo de € 824 milhões no 1º trimestre de 2024.
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