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Outback não vai sair do Brasil e novas lojas devem ser inauguradas ainda em 2024

A possibilidade de venda continua de pé, mas é movimento estratégico para maximizar valor do negócio local

Equipe InfoMoney

Outback. Crédito: Divulgação
Outback. Crédito: Divulgação

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A operadora do Outback no Brasil, a americana Bloomin’ Brands, anunciou no início de maio que avaliava uma “possível venda” de seus negócios no país. A informação é verdadeira, mas não significa que o Outback irá fechar suas operações no Brasil.

Segundo Pierre Berenstein, vice-presidente-executivo de estratégia global de clientes e Brasil da Bloomin’ Brands, a informação que estava inclusa no balanço trimestral do grupo foi “mal interpretada”.

“O Outback não está saindo do Brasil”, disse Berenstein em conversa com jornalistas no evento de reinauguração do primeiro Outback em terras brasileiras, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. “Estamos explorando várias alternativas, com o objetivo de maximizar valor.”

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Entre essas alternativas estaria a possibilidade de venda do negócio no Brasil. Porém, há outras opções em jogo, como a escolha de um sócio estratégico, comercialização dos direitos de licenciamento da marca, refranquias, ou até mesmo a oferta pública de ações (IPO) da unidade brasileira.

Ainda que nenhum desses negócios se concretiza, Berenstein garantiu que as marcas não vão sair do país, lembrando que em 2019 a empresa americana tentou buscar um sócio, mas não obteve sucesso.

Além do Outback, a Bloomin’ Brands também é dona das marcas Abbraccio, de culinária italiana, e Aussie, de lanches de frango, no Brasil. As duas primeiras estão em processo de expansão neste, enquanto a Aussie é focada no delivery.

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Segundo informações do executivo aos jornalistas no evento, neste ano o Outback deve inaugurar 18 novas lojas pelo país, desembolsando um total de R$ 5 milhões por loja – valor da geração de caixa do próprio restaurante. O objetivo é chegar em 300 unidades no Brasil, atualmente tem 165.

Outro plano pendente é o lançamento de um aplicativo de delivery próprio, que irá comercializar as refeições das três marcas da empresa.

“A companhia mundial vai bem, o Brasil vai bem. Se a gente não achar o parceiro ou o veículo correto, a gente continua investindo e crescendo o negócio”, disse Berenstein. Um dos interessados no negócio seria a Mubadala Capital, que é parte do fundo soberano de Abu Dhabi. A gestora já é detentora da Zamp, que opera os restaurantes Burger King e Popeyes no Brasil, e pretende se tornar um grande grupo de franquias de alimentos estrangeiros no país.

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Quando saíram as primeiras informações sobre a venda do Outback, nem Mubadala, nem Bloomin’ Brands comentaram as informações de interesse de compra.

A empresa do fundo árabe também está negociando a licença da Starbucks no Brasil, depois que sua operadora anterior, a SouthRock Capital, entrou com pedido de recuperação judicial.

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