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Oceânica quer acabar com jejum de IPOs no Brasil

Empresa que atua na indústria marítima contratou seis bancos para tentar sua oferta pública inicial

Rikardy Tooge

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A Oceânica Engenharia anunciou na manhã desta quarta-feira (17) que iniciou estudos para uma oferta pública inicial (IPO, em inglês) com a contratação de seis bancos para coordenarem a potencial operação, que poderá dar fim à seca de mais de dois anos de novas empresas na Bolsa.

Em comunicado enviado ao mercado, a empresa explica que oferta seria primária (para o caixa) e secundária (para a saída ou diminuição da posição de algum acionista). A Oceânica acrescenta ainda que o montante da potencial transação ainda não foi definido, mas os recursos levantados na primária serão destinados à aquisição de embarcações, máquinas, equipamentos e aumento da posição de caixa da companhia.

De janeiro a setembro do ano passado, a companhia registrou receita líquida de R$ 684,3 milhões, com crescimento de 40,1% em relação a igual período de 2022. O lucro líquido foi de R$ 19 milhões, alta de 88,7% no mesmo comparativo.

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Fundada em 1978, a empresa fundada por Alfredo Califfa iniciou suas atividades atendendo hidrelétricas e instalações portuárias. Atualmente, atende empresas de óleo e gás, entre elas a Petrobras, e possui 13 embarcações.

A Oceânica contratou BTG, Itaú BBA, UBS BB, Bradesco BBI, Santander e Banco ABC para prospectarem interessados no IPO.

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Rikardy Tooge

Repórter de Negócios do InfoMoney, já passou por g1, Valor Econômico e Exame. Jornalista com pós-graduação em Ciência Política (FESPSP) e extensão em Economia (FAAP). Para sugestões e dicas: rikardy.tooge@infomoney.com.br