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Em uma pré-reunião do conselho de administração da Vale realizada nesta quinta-feira (8), os integrantes acabaram antecipando a discussão sobre o futuro presidente da mineradora. Na conversa, dois grupos apresentaram divergência sobre a manutenção de Eduardo Bartolomeo no comando da empresa.
De um lado, a japonesa Mitsui, que detém 6,31% da Vale, e a Cosan defenderam a hipótese de uma prorrogação do contrato de Bartolomeo por cerca de um ano até que a posição seja assumida no futuro por Luis Henrique Guimarães, que foi nomeado conselheiro em abril de 2023 alguns meses depois de deixar a liderança do grupo Cosan, ficando apenas em conselhos de controladas e investidas. Do outro lado estão Previ, com 8,71% da mineradora, e Bradesco, que não pretendem endossar a ideia de um mandato “tampão” para o atual CEO e defendem sua substituição por um executivo com perfil experiente na gestão de grandes empresas do mercado. O atual contrato de Bartolomeo, por três anos, expira no final de maio.