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A Western Union, líder global em transferências de dinheiro, firmou uma parceria com a plataforma de serviços financeiros Bom pra Crédito (BPC) para ampliar o acesso ao crédito de seus clientes no Brasil. O programa visa atender aos consumidores que precisam de crédito ou empréstimo para remessas internacionais. O serviço tem sido testado em quatro lojas da Western Union no país desde março e, agora, a previsão é que seja repassado para todas as 93 unidades da empresa até o fim de junho.
Com a parceria, os clientes da Western Union poderão utilizar o crédito para remessas internacionais, atendendo a imigrantes que precisam suprir necessidades familiares em outros países, viajantes, ou até estudantes brasileiros com despesas no exterior. A plataforma da BPC permitirá que eles acessem linhas de crédito com juros a partir 1,50% oferecidas por 43 instituições financeiras parceiras.
A tendência é que, nos próximos meses, o catálogo de idiomas disponíveis na plataforma usada para a parceria seja aprimorado. “Tem muitos estrangeiros que são clientes nossos no Brasil. Na região de Interlagos, em São Paulo, por exemplo, há muitos haitianos que usam o nosso serviço, mas não conseguem entender direito o idioma e pedem uma landpage em crioulo. Na região do Brás, onde há muitos bolivianos, pedem para que seja em espanhol. E assim por diante”, diz Glauber Semino, diretor de digital banking da Western Union. “Fizemos um laboratório que deu certo. Temos um backlog de ideias e de melhorias para colocarmos em prática agora. É uma folha em branco que estamos escrevendo aqui.”
Desde que a parceria se iniciou, em março, as empresas receberam mais de 400 solicitações de crédito, com valores em torno de R$ 320 mil – deste montante, foi aprovado mais de R$ 180 mil. “A gente percebeu que teve adesão, procura e que atendemos uma dor dos clientes e, por isso, decidimos ir para a segunda fase do programa”, diz Leonardo Grapeia, membro do conselho consultivo da BPC.
Hoje, a plataforma da BPC permite acessar crédito por meio de 40 instituições financeiras. A meta é evoluir até o fim do ano para 50. As empresas explicam que a junção é apenas um co-branding. “Existe uma remuneração por trás desse acordo, vai ter aportes de cada loja no negócio, mas não se trata de uma joint venture“, pontua Semino, da Western Union. “Na nossa landpage, deixamos claro até onde vai a responsabilidade de uma e da outra.”