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A NBA se prepara para o início da temporada regular de 2024/2025, no dia 22 de outubro, sem deixar de lado a estratégia de expansão da marca. Após a criação, em 2021, da BAL, Liga de Basquete da África, a primeira a ser operada pela NBA fora dos Estados Unidos, a empresa está de olho agora na Europa.
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Referência nos negócios esportivos, a NBA tem faturamento anual superior a US$ 10 bilhões (cerca de R$ 55 bilhões), somando as receitas das 30 franquias que compõem a liga. Somente os novos contratos de transmissão com ESPN/ABC, NBC e Amazon Prime Video vão render US$ 77 bilhões (R$ 422 bilhões) ao longo de 11 temporadas, a partir de 2025/2026, o que representa uma média de US$ 6,9 bilhões (R$ 37,6 bilhões) por temporada.
Transmitida para mais de 50 países, a liga quer expandir seu sucesso comercial para a Europa. Em entrevista à Associated Press, o comissário da NBA, Adam Silver, disse que a ideia vem sendo amadurecida há algum tempo, mas ele ressaltou que, por enquanto, nenhuma decisão foi tomada.
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“Acho que temos uma grande oportunidade. Não é que queiramos transformar uma liga inteira em um curto período de tempo, mas acho que há um desejo de nossos proprietários em investir mais no basquete globalmente. Dada a qualidade do basquete na Europa, faria sentido tentarmos fazer algo com ele”, afirmou na entrevista.
Segundo Silver, a NBA está conversando com a Federação Internacional de Basquete (FIBA) sobre a expansão para a Europa. As opções em estudo são a realização de um torneio ou a criação de uma liga. As conversas se intensificaram após o fechamento dos novos acordos de transmissão em julho.
Para Artur Mahmoud, diretor de negócios da End to End, hub de soluções e engajamento para o mercado esportivo, a expansão pode gerar oportunidades comerciais únicas para marcas e investidores.
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“A NBA é consumida no mundo inteiro. Além da qualidade e competitividade, é uma liga que sabe se comunicar com o seu público. Isso, pensando em uma expansão, é fundamental, pois gera oportunidades comerciais únicas para marcas e investidores, principalmente na Europa, em que o basquete é um dos esportes mais populares. Se de fato o negócio acontecer, é um grande acerto, na minha visão, porque valoriza o produto, aumenta o engajamento dos fãs e abre portas para novas ativações”, analisa.
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