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Natura, Vale e BB lideram interesse dos investidores em buscas sobre ESG

Levantamento do InfoMoney revela como os investidores enxergam o tema e o consideram relevante para seus investimentos

Gabriel Garcia

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Natura, Vale e Banco do Brasil lideram as menções entre investidores quando o assunto é ESG, revela uma pesquisa feita pelo InfoMoney com 273 investidores sobre os hábitos e preocupações em relação à sustentabilidade no mundo dos investimentos. Essas empresas são reconhecidas por suas práticas sustentáveis e têm atraído a atenção dos investidores preocupados com ESG.

As empresas mais mencionadas pelos leitores foram Natura (7%), Vale (6%), Banco do Brasil (4,7%); Itaú (4,3%), Petrobras (4%); Klabin (2,5%), Suzano (2,1%), Weg (2,1%) e Ambipar (2,1%).

(Leo Albertino/InfoMoney)

A pesquisa também revela que o investidor brasileiro se interessa cada vez mais por práticas ESG, mas ainda não as considera como um critério decisivo na escolha de investimentos.

O levantamento mostra que apesar de 42,2% dos entrevistados considerarem o tema importante ou muito importante, apenas 30,7% dos respondentes verificam se uma empresa adota práticas ESG antes de investir.

O ESG é um fator mais relevante para investidores em fundos do que para aqueles que investem em ações. Entre os investidores de fundos que destacaram a importância do ESG, 71,4% investem em FIIs.

Leia mais: Pesquisa exclusiva do InfoMoney revela perspectiva do investidor brasileiro sobre ESG

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Já a frequência de busca por notícias sobre empresas que adotam práticas ESG varia, com 18,3% dos leitores buscando frequentemente e 33,3% raramente. As fontes mais mencionadas para informações sobre ESG incluem o InfoMoney, a Exame e o Valor Econômico.

A pesquisa marca o início da cobertura especial do InfoMoney sobre o tema, de olho na realização da COP30, que acontece em Belém, no mês de novembro.

Até lá, o ecossistema multiplataforma do portal vai explorar as principais tendências do setor com foco no público investidor, além de destacar estratégias ESG de grandes companhias listadas na bolsa, cases de sucesso na sustentabilidade, e setores mais impactados por mudanças climáticas e regulamentações. Além disso, nomes que são referência na área vão escrever colunas semanais sobre o tema no site.

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“Existe um grande interesse no tema ESG por parte dos investidores, mas as pautas ainda estão muito distantes dos fatores que os fazem tomar as melhores decisões. Queremos mostrar que o impacto nos investimentos torna esse tipo de cobertura fundamental para os investimentos. Não teremos qualquer viés político, e nos atentaremos a fatos e dados que poderão impactar diretamente o bolso do investidor. Esse é o nosso propósito há 25 anos. Vamos seguir trabalhando para oferecer conteúdo de qualidade que auxilie nossos leitores a tomarem as melhores decisões de investimento”, afirma Matheus Lombardi, CEO do InfoMoney.

O InfoMoney é o maior e mais completo ecossistema de informação sobre economia, investimentos e negócios do país e foi reconhecido como o principal canal de investimentos pelos iBest. O portal teve mais de 13 milhões de visitantes únicos em janeiro e, em 2024, foi um dos portais com maior crescimento no Brasil entre todos os segmentos, de acordo com a SimilarWeb, registrando mais de 95 milhões de visitas. Nas redes sociais, o InfoMoney foi reconhecido pela Anbima como o veículo mais influente do mercado financeiro.

Afinal, o que é ESG?

ESG é a sigla em inglês para designar fatores ambientais, sociais e de governança, que representam a busca por melhores práticas dentro desses critérios, que têm grande relevância no mundo dos negócios e nos investimentos.

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Zeca Doherty, diretor-executivo da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) desde 2012, explica que investir em empresas e organizações que tenham práticas ESG é importante tanto para salvaguardar o planeta quanto para garantir bons retornos.

Um exemplo são as mudanças climáticas. Combatê-las, além de proteger os recursos que possibilitam a vida no planeta, contribui para a geração de caixa de empresas que podem ser profundamente impactadas pelo aumento das temperaturas, o que afeta diretamente a distribuição de proventos a acionistas, por exemplo.

“No papel de investidor ou investidora, como uma das fontes do capital que faz a economia rodar, você tem muito poder para entrar nesse jogo. Para o bem dos seus investimentos, do mercado, da economia e do nosso futuro”, afirma Doherty.