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Na contramão de Wall Street, Citigroup mantém modelo de trabalho híbrido

CEO do grupo teria dito que os requisitos de trabalho mais flexíveis do Citi oferecem uma vantagem competitiva

Gabriel Garcia

Logo do Citigroup Inc (Citi) em conferência do setor bancário em Toronto, Ontário, Canadá (REUTERS/Chris Helgren)
Logo do Citigroup Inc (Citi) em conferência do setor bancário em Toronto, Ontário, Canadá (REUTERS/Chris Helgren)

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A CEO do Citigroup, Jane Fraser, informou aos principais executivos do banco que o grupo vai manter o esquema de trabalho híbrido. As informações são do jornal Financial Times.

Atualmente, o Citi permite que a maioria de seus funcionários trabalhe remotamente até dois dias por semana.

Segundo o jornal, a promessa de Fraser foi feita em uma ligação trimestral com os diretores administrativos do banco em meados de janeiro. A executiva teria dito que os requisitos de trabalho mais flexíveis do Citi oferecem uma vantagem competitiva.

Com isso, o Citi está indo na contramão de seus pares em Wall Street, onde muitos bancos e fundos passaram a obrigar seus funcionários a voltarem ao escritório.

No mês passado, por exemplo, o JPMorgan Chase pediu a seus funcionários com horários de trabalho híbrido que retornassem ao escritório cinco dias por semana a partir de março.

O CEO do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, disse que o trabalho remoto prolongado pode causar sérios danos sociais e econômicos, enquanto o diretor-presidente da BlackRock, Larry Fink, teme que trabalhar em casa resulte em falta de produtividade e colaboração.

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Do outro lado, críticos citaram o aumento dos custos de deslocamento e a falta de flexibilidade como suas principais preocupações com a volta aos escritórios.