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MPF cobra R$ 1,7 bi do WhatsApp por suposta violação em política de privacidade

Ação diz que empresa não apresentou "informações adequadas sobre as mudanças de sua política de privacidade em 2021"

Reuters

Logotipo do Whatsapp
22/08/2022
REUTERS/Dado Ruvic
Logotipo do Whatsapp 22/08/2022 REUTERS/Dado Ruvic

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O Ministério Público Federal (MPF) e o Instituto de Defesa de Consumidores (Idec) abriram processo contra o WhatsApp com cobrança de indenização de R$ 1,73 bilhão por danos morais coletivos, entre outras obrigações, devido a mudanças em sua política de privacidade, informou o MPF nesta terça-feira (16).

As entidades afirmam que a empresa controlada da Meta não apresentou “informações adequadas sobre as mudanças de sua política de privacidade em 2021”, o que, segundo o MPF violou direitos dos usuários do aplicativo no Brasil.

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“Ao implementar a versão atual de sua política de privacidade, o WhatsApp deixou de esclarecer os usuários sobre as alterações que seriam feitas e praticamente os forçou a manifestar anuência a essas mudanças”, disse o MPF em comunicado.

Representantes do WhatsApp no Brasil nao puderam ser contactados de imediato.

O MPF afirmou que a indenização cobrada se baseia em valores que o WhatsApp já teria sido condenado a pagar na Europa por irregularidades semelhantes.

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Caso a Justiça Federal acolha o pedido, o pagamento não será destinado individualmente aos usuários lesados, mas a projetos financiados pelo Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD), afirmou o MPF.