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O Botafogo conseguiu que 66,72% de seus credores, detentores de R$ 295,8 milhões de seu passivo, concordassem com o plano de recuperação extrajudicial sugerido pela SAF que controla o clube. Com o acordo, peticionado na Justiça, o clube ultrapassa o quórum mínimo legal de 50% e dá um novo passo para a homologação do plano.
A Justiça já havia aceitado o pedido do alvinegro em janeiro, e deu ao clube o prazo de 90 dias para angariar o percentual mínimo de credores. “Não havendo impugnação pautada em alegação de vícios ou inconsistências por partes dos credores não concordantes, caberá ao Juízo homologar o plano”, diz o advogado especializado em direito empresarial, Gabriel de Britto Silva.
O tradicional clube de futebol propôs três planos de pagamento aos credores. Um de curto prazo, com o pagamento da dívida em até 10 dias após a homologação do plano e um deságio de 90% sobre o valor do crédito; outro de longo prazo, com carência de dois anos após a homologação e pagamento parcelado em 156 meses e deságio de 40%; o último, com valor fixo de limitado a R$ 20 mil em pagamento até 60 dias após a homologação do processo.
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“Trata-se de um plano extremamente benéfico ao Botafogo, pois há um deságio […]. Tal fato abre espaço para os demais clubes que já tenham se transformado em empresa, objetivarem o mesmo acordo”, diz Birtto Silva. “Pagar apenas 10% do que se deve e com isso ter ampla, geral e irrestrita quitação, a princípio, certamente, é o desejo de todos os devedores.”
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