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O Magazine Luiza (MGLU3) anunciou, nesta quinta-feira (11), a contratação de dois executivos com experiência em concorrentes de peso no e-commerce internacional, como Shein, Shopee e Mercado Livre (MELI34), para fortalecer sua operação de marketplace.
Raul Jacob será o responsável por estruturar a operação de cross border da companhia — sua primeira missão será a integração do Magalu com o AliExpress — e Kael Lourenço chega para impulsionar o crescimento do número de parceiros e ofertas do marketplace como um todo.
“O cross border no varejo brasileiro ainda está em fase inicial. Esse mercado vai crescer bastante e existe muito para ser conquistado. A marca do Magalu e o nível de serviço que a empresa oferece serão diferenciais nessa equação”, diz Jacob. “Nosso primeiro trabalho será tirar do papel esse acordo inédito com o AliExpress. Os clientes terão uma experiência de compra única dentro do app, site e loja do Magalu. Estou muito animado com esse desafio.”
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“O Magalu já é uma plataforma com muita audiência e com uma operação sólida de marketplace. No entanto, há espaço para acelerar o crescimento dessa operação. Já somos uma das principais do país e vamos consolidar nossa posição”, diz Lourenço, que já passou pelo Mercado Livre.
Segundo o Magalu, o objetivo das contratações é acelerar o crescimento de sellers (vendedores) e mix de produtos na plataforma nos próximos trimestres.
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Magalu e Aliexpress
O Magazine Luiza anunciou no fim de junho um acordo com a plataforma de marketplace AliExpress para a listagem e venda de seus produtos em ambos os marketplaces.
O AliExpress, do grupo chinês Alibaba, passará a vender como seller do marketplace do Magalu, enquanto a companhia brasileira oferecerá produtos do seu estoque próprio na plataforma brasileira do AliExpress. O acordo divulgado entre a companhia permitirá que produtos da linha Choice da AliExpress sejam vendidos pela Magalu.
Números do marketplace
O Magalu diz ter 40 milhões de clientes ativos em sua plataforma de varejo. Em 2023, a receita total do e-commerce da companhia foi de R$ 46 bilhões — sendo que seu marketplace, criado há sete anos, atingiu R$ 18 bilhões em vendas, com crescimento de 17% em relação a 2022. O Magalu registrou vendas totais de R$ 63,1 bilhões no ano.
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A operação 3P, outro nome dado ao marketplace, do Magalu foi a única avaliada com 100% de regularidade na venda de celulares no comércio eletrônico, segundo lista divulgada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O órgão regulador estabeleceu uma série de medidas para inibir a oferta de aparelhos irregulares. Das sete empresas citadas no despacho decisório publicado no Diário Oficial da União, apenas o Magalu se destaca em total conformidade.
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