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A Eldorado Brasil, uma das maiores empresas de celulose do país, encerrou o quarto trimestre de 2023 com lucro líquido de R$ 444,2 milhões, 35,5% menos que em igual período do exercício anterior. Na mesma comparação, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado caiu 14%, para R$ 469,4 milhões, e a receita líquida da empresa registrou queda de 31,5%, para R$ 1,3 bilhão. A dívida líquida recuou 59,2%, para R$ 1,2 bilhão, e a alavancagem (relação entre dívida líquida e Ebitda) ficou em 0,46 vez.
Em comunicado, a Eldorado realçou que o mercado de celulose enfrentou “dinâmicas” diferentes no mundo no trimestre. Na Ásia, produção e demanda por celulose de eucalipto aumentaram, ao passo que na América do Norte o mercado de papéis sanitários se manteve sólido, enquanto os papéis de imprimir e escrever continuaram a definhar. Na Europa, a demanda seguiu estável, mas as exportações aumentaram, o que reduziu estoques na região..
Em geral, informou a companhia, os preços da celulose de eucalipto subiram. Entre outubro e dezembro, as vendas da Eldorado caíram 12% em relação ao trimestre anterior, para 469 mil toneladas, com preço líquido médio de US$ 553 por tonelada. A produção na fábrica de Três Lagoas (MS) chegou a 464 mil toneladas no quarto trimestre, e alcançou quase 1,8 milhão de toneladas em 2023 como um todo. Os investimentos da empresa atingiram R$ 295 milhões no trimestre, e se aproximaram de R$ 1,2 bilhão no ano.
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Em todo o ano passado, o lucro líquido da Eldorado diminuiu 33,6% ante 2022, para R$ 2,3 bilhões, o Ebitda ajustado recuou 42%, para R$ 2,6 bilhões, e a receita líquida foi 23,6% mais baixa (R$ 5,8 bilhões).
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