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A prefeitura do Rio de Janeiro publicou nesta terça-feira (9) o leilão de venda do terreno do Gasômetro, na região portuária da cidade, para construção de um estádio para o Flamengo. O lance mínimo para arrematar o terreno é de R$ 138,2 milhões – R$ 102 milhões a menos que a avaliação do valor do imóvel feita em 2023.
O terreno foi desapropriado do Fundo Porto Maravilha, gerido pela Caixa com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) como cotista único, em 24 de junho. Como o edital prevê uma finalidade específica de transformação do terreno em um “equipamento esportivo com potencial de geração de fluxo mínimo de 70 mil pessoas”, o Flamengo deve concorrer sozinho.
Há anos, Paes conduzia negociações junto a Flamengo e Caixa para chegar a um consenso. A desapropriação foi uma saída às tentativas frustradas.
Documentos publicados pelo Fundo Porto Maravilha mencionam um laudo da FIPE avaliando os mais de 86 mil metros quadrados do terreno a ser arrematado pelo Flamengo em R$ 240,5 milhões, já excluindo uma área desapropriada pela prefeitura em 2021. Em nota, a Caixa disse que “manifestações do banco ocorrerão em momentos oportunos”.
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Uma outra fatia do Gasômetro foi arrendada à empresa de gás natural Naturgy (CEGR3) em 2013 para uso como sede. Embora a concessão tenha prazo de término para 2027 e garanta os direitos do arrendatário em caso de venda do terreno, a empresa já se mudou do local em 2022.
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“A Naturgy informa que o terreno do Gasômetro já foi entregue à Caixa Econômica Federal. Hoje a Companhia dispõe apenas de uma pequena parte do terreno”, disse a empresa em nota. A empresa de gás não comentou que destino daria à parte remanescente.
O leilão ocorre no dia 31 de julho, às 14h30.