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TJ-RJ ordena derrubada de música de Adele por suspeita de plágio de “Mulheres”

Decisão é resultado de um processo de direitos autorais movido pelo compositor Toninho Geraes, que alega que a música é um plágio da canção que ficou famosa na voz de Martinho da Vila

Equipe InfoMoney

Adele se apresenta durante seu último show da residência em Las Vegas “Weekends with Adele”, no The Colosseum at Caesars Palace, em 23 de novembro de 2024, em Las Vegas, Nevada. (Foto de Denise Truscello/Getty Images for AD)
Adele se apresenta durante seu último show da residência em Las Vegas “Weekends with Adele”, no The Colosseum at Caesars Palace, em 23 de novembro de 2024, em Las Vegas, Nevada. (Foto de Denise Truscello/Getty Images for AD)

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O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) determinou, na última sexta-feira (13), que a música “Million Years Ago”, da cantora Adele, não pode ser utilizada, reproduzida, editada, distribuída ou comercializada sem a autorização do cantor e compositor Toninho Geraes. As informações são do UOL e da CNN Brasil.

A decisão é resultado de um processo de direitos autorais movido por Geraes, que alega que a canção é um plágio de sua obra “Mulheres”, música que ficou famosa na voz de Martinho da Vila.

Embora a decisão não tenha estabelecido uma sentença definitiva sobre o plágio, o juiz Victor Agustin Cunha Jaccoud Diz Torres reconhece uma “semelhança indisfarçável” entre as duas músicas e impõe uma multa de R$ 50 mil para cada ato de descumprimento, válida para qualquer meio, seja físico, digital, streaming ou plataformas de compartilhamento.

Ao portal UOL, o advogado de Geraes, Fredimio Biasotto Trotta, que diz que a sentença é uma “vitória histórica não só para o caso, como para a música brasileira”. A Sony Music, que representa Adele no Brasil, ainda não se manifestou.

O processo inclui não apenas Adele, mas também o produtor da música, Greg Kurstin, e as gravadoras que representam a artista, como Sony e Universal. Geraes pede uma indenização de R$ 1 milhão, além de direitos autorais com juros e correção monetária, embora a decisão do tribunal ainda não tenha abordado essa questão.

Segundo Trotta, agora a Justiça deve intimar os donos dos direitos de “Million Years Ago”: Adele, o produtor Greg Kurstin e as gravadoras Sony, Universal e Beggars Group. A decisão do TJ-RJ ainda pode ser objeto de recurso.

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