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IA impulsionou vendas online nos EUA no fim de ano, aponta Salesforce

Varejistas recorreram a serviços de atendimento conversacionais, ou chatbots, entre outras estratégias para influenciar os consumidores

Reuters

Placa de IA (Inteligência Artificial) é vista na Conferência Mundial de Inteligência Artificial (WAIC) em Xangai, China
06/07/2023
REUTERS/Aly Song
Placa de IA (Inteligência Artificial) é vista na Conferência Mundial de Inteligência Artificial (WAIC) em Xangai, China 06/07/2023 REUTERS/Aly Song

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(Reuters) – Os chatbots alimentados por inteligência artificial ajudaram os consumidores a comprar e devolver produtos durante a temporada de festas de fim de ano de 2024, impulsionando as vendas online nos Estados Unidos em quase 4% em comparação com o ano anterior, de acordo com um relatório da Salesforce.

Os varejistas recorreram a serviços de atendimento conversacionais, ou chatbots, entre outras estratégias, como promoções direcionadas, recomendações de produtos e programas de fidelidade, para influenciar os consumidores que procuravam produtos populares e as melhores ofertas.

As vendas online aumentaram para 282 bilhões de dólares nos EUA entre 1º de novembro e 31 de dezembro, contra 272 bilhões de dólares no ano anterior, superando a previsão de crescimento de 2% da Salesforce, mesmo com os descontos mais moderados.

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Os compradores usaram os serviços de chatbots baseados em IA 42% a mais do que no ano passado, segundo a Salesforce, que analisou dados de 1,6 trilhões de visualizações de páginas em sua plataforma.

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As vendas influenciadas por IA aumentaram para 229 bilhões de dólares em vendas globais online entre 1º de novembro e 31 de dezembro, contra 199 bilhões em 2023, de acordo com o relatório.

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No entanto, uma alta taxa de devolução de produtos pelos consumidores, de 28%, em comparação com 20% em 2023, foi uma “preocupação significativa” e pode reduzir as margens de lucro gerais dos varejistas, disse a diretora de Consumer Insights da Salesforce, Caila Schwartz.

“Varejistas que adotaram IA e agentes já estão vendo os benefícios, mas essas ferramentas serão ainda mais críticas no próximo ano, à medida que os varejistas buscam minimizar as perdas de receita com devoluções e reengajar os compradores”, acrescentou Schwartz.

(Reportagem de Juveria Tabassum em Bengaluru)