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US$ 2 mi gastos em sua saúde: o executivo que quer ser imortal e está sempre faminto

Bryan Johson estrela seriado da Netflix chamado “Imortal: O Homem que Quer Viver para Sempre”

Alexa Mikhail Fortune

Bryan Johnson é o protagonista de um filme da Netflix para compartilhar sua missão de buscar a imortalidade. (Foto: Magdalena Wosinska)
Bryan Johnson é o protagonista de um filme da Netflix para compartilhar sua missão de buscar a imortalidade. (Foto: Magdalena Wosinska)

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Você pode conhecê-lo como o empreendedor de tecnologia da costa oeste dos Estados Unidos que gasta milhões em sua saúde — ou talvez como o homem que não quer morrer. Bryan Johnson conquistou um público global após uma matéria na Bloomberg há dois anos destacando sua rígida rotina de longevidade, que inclui dezenas de suplementos diários, testes e restrições alimentares extremas.

Neste mês, um documentário da Netflix, “Imortal: O Homem que Quer Viver para Sempre” acompanha a vida de Johnson, oferecendo um olhar ainda mais íntimo sobre seu regime e suas motivações para se tornar, como ele mesmo se denomina, o homem mais testado da história.

“Estou tentando estar na fronteira mais extrema da possibilidade para a ciência”, disse o empreendedor do Vale do Silício, agora entusiasta da longevidade, no documentário.

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O consultor de longevidade de Johnson, Dr. Oliver Zolman, comenta sobre seu protocolo: “É bastante seguro até agora e talvez funcione, e talvez possamos aprender com isso.”

A busca de Johnson pela imortalidade o levou a tentar alguns procedimentos não convencionais e controversos: ele afirmou não ter visto “nenhum benefício” de uma injeção de plasma de seu filho adolescente, não aprovada pelo FDA (agência reguladora de saúde dos EUA), que tinha como objetivo ajudá-lo a reverter o envelhecimento, e teve um erro estético ao injetar gordura de um doador em seu rosto para parecer mais jovem.

Mas Johnson, que afirma estar envelhecendo a uma taxa de 0,69, o que significa que biologicamente envelhece apenas oito meses a cada ano, reconhece que certos protocolos não são recomendados para a pessoa saudável média, e que ele está “tentando mostrar o que é possível”, de acordo com o filme.

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À medida que sua popularidade cresceu, Johnson permitiu que a mídia e influenciadores de conteúdo entrassem em sua casa para entrevistá-lo sobre seu protocolo e até para testar alguns de seus truques de longevidade por conta própria. (Um convidado no documentário tenta fazer um alongamento com Johnson enquanto consomem seu café da manhã de pudim de nozes, matando dois coelhos com uma cajadada só.)

Referindo-se à rígida dieta de 1.950 calorias por dia de Johnson, que consiste em tigelas de vegetais e pudim de nozes (uma mistura de nozes, cacau da empresa dele, frutas e suco de romã), tudo consumido em uma janela de cinco horas, o visitante pergunta: “Você está sempre com fome?”

“Estou com bastante fome”, admite Johnson no filme. “A parte mais triste do meu dia é a última garfada.”

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E ainda assim, apesar da sensação de fome, Johnson afirma que tudo vale a pena.

“Encontrei mais alívio em rebaixar minha mente e elevar meu corpo do que em toda a minha vida”, disse ele no filme, referindo-se aos seus anos de saúde mental e física precária. “Isso me parece tão libertador porque durante toda a minha vida eu estava desesperado para me livrar de mim mesmo.”