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Justin Nedelman, um executivo atuante na área de bem-estar, acorda pontualmente às 4h15 todos os dias e sem usar despertador.
Nedelman, que vive em Los Angeles, disse à Fortune que é “alguém que acorda cedo intencionalmente”. “Eu me levanto antes do sol nascer há 20 anos ou mais.”
CEO da Pressed Juicery, uma casa de sucos prensados a frio e marca de bem-estar, Nedelman gosta de estar acordado nas primeiras horas da manhã, quando o resto do mundo ainda está em silêncio. “As manhãs são simplesmente mágicas para mim. Você é dono da cidade”, diz.
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O hábito lhe permite desfrutar lentamente de um café americano de 150 ml, de um copo de água, de uma sessão de meditação de cinco minutos e, sobretudo, de uma rigorosa sessão de transpiração. Toda essa rotina tem sido um pilar na vida do executivo de 48 anos durante boa parte da sua vida adulta, algo a que ele atribui sua boa saúde e sucesso nos negócios. Além disso, foi um fator que, no ano passado, o ajudou a conquistar, caminhando e pedalando, o cume do vulcão Acatenango, localizado na Guatemala a uma altitude de 4 mil metros.
“Não sei como alguém poderia gerir uma marca de bem-estar sem buscar o próprio bem-estar diariamente — seja mental, físico, espiritual, ou o que quer que seja”, pondera.
Acordar cedo para a sessão de transpiração matinal
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Ter bastante tempo para se exercitar é uma grande vantagem de despertar precoce de Nedelman. Sua transpiração matinal, à qual Nedelman incorpora treinamento de força, um colete com peso e uma corda de pular, é algo que ele não negocia.
É possível argumentar que quem cedo madruga Deus ajuda. Acordar cedo pode dar às pessoas tempo para se exercitar, tomar um café da manhã nutritivo e reduzir o estresse causado pela correria para sair de casa, todos pilares para viver uma vida longa e saudável. Fazer isso dá a Nedelman tempo para definir uma intenção para o dia, um hábito que pode aumentar confiança e desempenho.
Embora a maioria dos adultos precise de pelo menos sete horas de sono por noite para proteger sua saúde física e mental, Nedelman vai se deitar entre 22h e 23h, registrando cerca de seis horas de sono. No entanto, ele admite que acorda naturalmente antes das cinco horas, mesmo que volte para casa depois da meia-noite, seja de um voo noturno ou de uma noite de trabalho.
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“Se eu tiver apenas três horas para dormir, durmo três horas. Às vezes, durmo seis ou sete”, diz, acrescentando que “dormir até mais tarde” até às 5h30, é algo que ocorre a cada duas ou três semanas.
Ele diz que não parece precisar dormir tanto quanto a média de outras pessoas, seja porque segue uma “dieta limpa”, exercita diariamente ou por sorte. Nedelman também se limita a uma xícara de café às 4h45, o que pode ajudar na qualidade do seu sono ou na maneira como ele adormece e permanece adormecido.
Nedelman não renuncia a todos os planos sociais para que possa ter um horário rígido para dormir. Quando iniciou sua carreira corporativa, ele ficava fora até tarde, ia a jantares de negócios e sacrificava um pouco de sono. Hoje, pai de dois filhos, ele admite que pensa muito mais em equilibrar trabalho, família e bem-estar e incentiva outros a pensarem em otimizar seu tempo.
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“Desde que comecei minha carreira profissional, sempre foi impossível manter a forma, trabalhar muito e ter uma vida social a menos que eu fosse super disciplinado com meu tempo”, diz ele. “Quando percebi tudo isso, tinha que ir à academia com o clube das 5h e ser intencional quando planejava ficar fora até muito tarde, sabendo qual seria o impacto disso.”
Embora ter uma rotina dessas possa não ser atraente nem viável para todos aqueles que realizam muito, pode ser possível implementar alguma forma de prática como a de Nedelman, como permitir-se tempo suficiente para uma rotina matinal.
As rotinas são individualizadas por um motivo, e nem todo mundo consegue acordar no escuro e se sentir superativo. No entanto, Nedelman espera disseminar a mensagem de que o bem-estar vai além de trabalho e, na verdade, está muito mais relacionado a uma paixão por prolongar uma vida saudável.
“Espero continuar assim por toda a vida”, diz. “É uma mentalidade de viver muito e morrer rápido mentalmente, comparado à mentalidade de viver muito e morrer lentamente nos últimos 10 anos da vida, algo que seria realmente desafiador.”
Esta matéria foi publicada originalmente em Fortune.com