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Gigante do açúcar espera que colheita do Brasil melhore após início lento

Os fracos resultados recentes da colheita na região Centro-Sul do Brasil, a principal região produtora, foram causados por questões pontuais, segundo CEO da Copersucar

Bloomberg

Trabalhador descarrega açúcar de um caminhão no terminal da Copersucar em Santos, Brasil (Patricia Monteiro/Bloomberg)
Trabalhador descarrega açúcar de um caminhão no terminal da Copersucar em Santos, Brasil (Patricia Monteiro/Bloomberg)

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A produção de açúcar no Brasil, o maior fornecedor mundial da commodity, deve se fortalecer nos próximos meses após um início de temporada mais lento do que o esperado, de acordo com o principal executivo da trader Copersucar.

O aumento da área de plantio de cana-de-açúcar e o uso mais amplo do caldo de cana para produzir o adoçante ajudarão na produção, disse o CEO Tomas Manzano a jornalistas na quarta-feira (19). Os fracos resultados recentes da colheita na região Centro-Sul do Brasil, a principal região produtora, foram causados por questões pontuais, segundo ele.

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O Brasil produziu quantidades recordes de açúcar na última temporada, o que levou a uma queda nos preços da commodity em relação ao pico observado em novembro passado.

“Não há grandes falhas na safra, nenhuma mudança drástica”, disse Manzano durante uma coletiva de imprensa para discutir os resultados anuais do grupo.

A Copersucar – um importante grupo de venda de açúcar que também controla a Alvean, a principal trader da commodity no mundo – relatou que suas usinas afiliadas processaram um recorde de 110 milhões de toneladas de cana na safra encerrada em março. Os fortes resultados de produção também se refletiram em vendas maiores de açúcar e etanol, com a Alvean vendendo mais de 11 milhões de toneladas métricas de açúcar para mercados internacionais, um aumento de 18% em relação ao ano anterior.

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