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General Motors segue confiante no Brasil enquanto chinesas desembarcam no país

Empresa anuncia investimentos de R$ 7 bilhões até 2028 no Brasil

Iuri Santos

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Mesmo em meio à crescente concorrência de montadoras de veículos chinesas, a GM segue confiante no mercado brasileiro às vésperas de completar um século no país. No contexto de um ciclo de investimento de R$ 7 bilhões até 2028, a empresa americana reforçou a posição estratégica do Brasil.

Além de Chery e BYD, há previsão para a chegada de novas empresas de carros chinesas, como a GWM, que já tem operações em desenvolvimento no país.

“Há um investimento intenso por todos os lados no mundo. A confiança que temos na nossa posição no Brasil não é de complacência. É a confiança no histórico que temos aqui, no nosso portfólio de produtos compatível com os propósitos de atender o que os consumidores precisam”, disse o presidente da GM Internacional, Shilpan Amin, em evento de anúncio de investimentos de R$ 5,5 bilhões da empresa no estado de São Paulo.

A GM deve terminar este ano com o lançamento de seis veículos novos no Brasil. Para o ano que vem, a empresa garantiu ainda o início da sua linha de híbridos flex, cujos investimentos anunciados para o próximo ciclo devem suportar o investimento.

No segundo trimestre de 2023, a empresa vendeu 84 mil veículos no Brasil, o equivalente a um market share de 13,4%, se consideradas as vendas totais do mercado. Em 2023, foram 328 mil vendas ao todo, de um universo de 6,18 milhões de vendas da empresa pelo mundo.

Para o anúncio dos investimentos em São Paulo, a empresa enviou o vice-presidente executivo e presidente de mercados globais da General Motors, Rory Harvey, importante nome dentro da companhia.

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Questionado sobre o sinal que essa vinda poderia dar, Harvey disse que “a mensagem é que temos confiança no Brasil, estamos bem posicionados e confiantes em termos de portfólio atual e futuro”.

“Se olharmos para a Chevrolet como um exemplo do mercado brasileiro, ela está no pódio da GM. Se pensarmos na nossa visão em termos de escala, volume, crescimento e lucratividade, América Latina, e o Brasil especificamente, são muito importantes para o nosso sucesso”, diz o executivo.

Em 2023, as vendas totais líquidas e receita da GM International (o que não inclui os Estados Unidos) subiram 3,4%, de US$ 15,42 bilhões para US$ 15,95 bilhões. Para a empresa, uma das razões para o crescimento foram os preços favoráveis em diversas linhas de veículos na Argentina, Brasil e Oriente Médio.

Iuri Santos

Repórter de inovação e negócios no IM Business, do InfoMoney. Graduado em Jornalismo pela Unesp, já passou também pelo E-Investidor, do Estadão.