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Flamengo pode retomar negociação com clube português após eleições, diz Landim

Estratégia é usar o Leixões como vitrine para jovens jogadores

Iuri Santos

Rio, 1º de dezembro de 2024 - Torcida do Flamengo em jogo contra o Internacional, no Maracanã. Foto: Max Peixoto/Eurasia Sport Images/Getty Images
Rio, 1º de dezembro de 2024 - Torcida do Flamengo em jogo contra o Internacional, no Maracanã. Foto: Max Peixoto/Eurasia Sport Images/Getty Images

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Negociações do Flamengo por uma parceria com um clube português esfriaram nos últimos meses, em meio à disputa eleitoral no rubro-negro. As conversar com o Leixões, da segunda divisão de Portugal, no entanto, podem ser retomadas a depender da definição no pleito pela presidência do time brasileiro.

As conversas com o potencial parceiro português vinham evoluindo neste ano. A alternativa que o clube carioca amarrava era de uma administração compartilhada no Leixões por alguns anos, com opção de compra em contrato, contou o presidente Rodolfo Landim em entrevista ao InfoMoney.

Rodolfo Landim, presidente do Flamengo. Foto: Daniel Apuy/Getty Images

Segundo o presidente, a declaração de um candidato da oposição afirmando que descontinuaria o projeto caso fosse eleito fez o clube português recuar.

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Em uma entrevista ao Lance!, o candidato Luiz Eduardo Baptista, o Bap, afirmou que, caso eleito, abortaria e cancelaria a negociação “em qualquer estágio que ela esteja”.

“O clube de lá [Leixões] mandou uma carta dizendo que, tendo em vista as declarações e o momento político, esperaria até o final das eleições”, diz Landim. Segundo o executivo, caso o candidato da situação, Rodrigo Dunshee, seja eleito, “com certeza” as negociações voltam a caminhar no início do próximo ano.

A estratégia projetado pelo atual mandatário é utilizar um clube português como vitrine para jovens jogadores. Hoje, Portugal é um dos principais negociadores de atletas de futebol brasileiros, uma espécie de entreposto até as principais prateleiras do futebol europeu. A ideia seria pular essa etapa e chegar direto nos cheques mais altos.

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“Eu passaria dois anos só administrando, sem gastar nada”, diz Landim. “E na aquisição, o valor é muito menor do que pagamos para contratar um jogador de custo médio. Talvez uns 3 ou 4 milhões de euros.”

Iuri Santos

Repórter de inovação e negócios no IM Business, do InfoMoney. Graduado em Jornalismo pela Unesp, já passou também pelo E-Investidor, do Estadão.