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Fintech Conta Simples levanta R$ 202 milhões em rodada de investimento

Rodada série B da empresa com foco em cartões corporativos foi liderada pela Base10 Partners

Iuri Santos

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A fintech de cartões corporativos Conta Simples anunciou hoje (9) uma captação de US$ 41,5 milhões (R$ 202 milhões) em uma rodada de investimento de série B — round normalmente focado em tração e escala — liderada pelo fundo de Venture Capital Base10 Partners. O aporte ocorre três anos após a companhia levantar R$ 121 milhões na sua rodada série A.

O novo valor captado, segundo a empresa, será destinado à expansão do portfólio de produtos por meio da ampliação da oferta de soluções complementares, especialmente na linha de crédito. “Vamos expandir nossa carteira de crédito, principalmente com o produto ‘buy now, pay later’ B2B, que replica a experiência de um cartão de crédito, só que utilizando PIX”, diz o CEO da fintech, Rodrigo Tognini.

Em dezembro, a empresa conseguiu a licença do Banco Central para operar como uma Sociedade de Crédito Direto, ampliando suas possibilidades de atuação que, até então, estavam focadas na solução de gestão de despesas em cartão corporativo e na sua conta PJ. “Como SCD, podemos investir cada vez mais em produtos para as empresas, e consolidarmos a plataforma como referência máxima em economia de tempo e dinheiro”, conta Taeli Klaumann, CFO da Conta Simples. Além da concessão de crédito, a licença também permite à empresa desenvolver produtos de financiamento e direitos creditórios.

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Segundo Tognini, partiu da Base10, que já havia participado da rodada série A em 2021, a iniciativa de abrir negociações para liderar o investimento na série B. O novo aporte garantiu ao fundo de Venture Capital um assento no conselho, hoje composto por mais quatro assentos da Conta Simples, um da Valor Capital e outro da JAM Fun (Justin Mateen).

“Investimos na startup desde 2021 e acreditamos no projeto, sabendo que ainda há muitas possibilidades de expansão em 2024, ampliando o escopo de gestão de despesas corporativas e cartões para o Brasil e além”, afirma o sócio da Base10 e novo conselheiro da Conta Simples, TJ Nahigian.

Valor Capital, Jam Fund, Y Combinator, Big Bets, Broadhaven e DOMO seguiram a Base10 na nova rodada. Nos Estados Unidos, a captação foi assessorada pelo WilmerHale, escritório que fornece representação jurídica global, enquanto no Brasil o FM/Derraik, referência no Venture Capital nacional, esteve à frente do processo.

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A startup concluiu o ano de 2023 atingindo o seu ponto de equilíbrio (quando ganhos e custos de uma empresa passam a se igualar) e transacionou R$ 18 bilhões e atingiu o número de 30 mil clientes ativos. A perspectiva, em 2024, é dobrar a base de clientes.

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Iuri Santos

Repórter de inovação e negócios no IM Business, do InfoMoney. Graduado em Jornalismo pela Unesp, já passou também pelo E-Investidor, do Estadão.